“Sherlock Holmes – O Jogo de Sombras”
Por Miguel Barbieri Jr. Dois anos atrás, o diretor Guy Ritchie havia quase acertado a mão ao resgatar o detetive do escritor Arthur Conan Doyle (1859-1930) numa fita acelerada e com roupagem de ação, sem esquecer os mistérios, trunfos das histórias originais. Nesta segunda aventura, o ex-marido de Madonna regride ao dar ritmo alucinante a […]
Por Miguel Barbieri Jr.
Dois anos atrás, o diretor Guy Ritchie havia quase acertado a mão ao resgatar o detetive do escritor Arthur Conan Doyle (1859-1930) numa fita acelerada e com roupagem de ação, sem esquecer os mistérios, trunfos das histórias originais. Nesta segunda aventura, o ex-marido de Madonna regride ao dar ritmo alucinante a uma traminha sem consistência. Mais parece um genérico de uma fita de super-heróis, só que ambientada no fim do século XIX — direção de arte, figurinos e cenários digitais são de tirar o chapéu. Em 1891, uma série de mortes e atentados, como uma explosão a bomba em Viena, intriga Sherlock Holmes (Robert Downey Jr.). Ele quer investigar o caso, mas seu fiel amigo e parceiro, Dr. Watson (Jude Law), vai se casar. Holmes, porém, consegue raptar Watson na lua de mel e parte para cima do suspeito, o professor James Moriarty (Jared Harris). Estrela do primeiro filme, Rachel McAdams faz uma ponta e deixa o posto para a sueca Noomi Rapace, mais bem aproveitada na versão original de “Os Homens que Não Amavam as Mulheres”.
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