“Shame”
Por Miguel Barbieri Jr. O drama não deixa dúvida: Michael Fassbender é um dos melhores e mais badalados atores da atualidade. Quentin Tarantino o projetou para o mundo em “Bastardos Inglórios” (2009) e, de lá para cá, esse astro nascido na Alemanha e criado na Irlanda vem somando um trabalho melhor do que o outro. […]

Por Miguel Barbieri Jr.
O drama não deixa dúvida: Michael Fassbender é um dos melhores e mais badalados atores da atualidade. Quentin Tarantino o projetou para o mundo em “Bastardos Inglórios” (2009) e, de lá para cá, esse astro nascido na Alemanha e criado na Irlanda vem somando um trabalho melhor do que o outro. Embora mais conhecido como o jovem Magneto de “X-Men — Primeira Classe”, Fassbender foi o protagonista de “Centurião” (2010) e dos ainda inéditos “Jane Eyre” e “Um Método Perigoso”. Aqui, agarra, como poucos, um papel polêmico, difícil e tenso. Ele é Brandon Sullivan, um cara que mora em Manhattan e, viciado em sexo, aproveita a companhia de prostitutas ou de namoradas de uma só noite. Sullivan até tenta, mas, na ânsia de ter uma mulher fixa, perde o desejo. Para atrapalhar sua vida solitária, Sissy (Carey Mulligan), sua irmã mais nova, aparece para passar uma temporada em seu apartamento. O segundo trabalho do ator com o diretor Steve McQueen (o primeiro foi o inédito “Hunger”, de 2008) traz um tema bastante atraente e dois atores muito corajosos — tanto Fassbender quanto Carey aparecem de nu frontal sem pudores. Mas, embora o realizador consiga fazer a plateia compartilhar o prazer nauseante do protagonista, o assunto não vai além da especulação.
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AVALIAÇÃO ✪✪