“Reidy – A Construção da Utopia”
Por Miguel Barbieri Jr. Atriz bastante ativa na década de 70, Ana Maria Magalhães estreou na direção de longas de ficção com o desastroso “Lara” (2002). Investe agora num personagem interessante para um documentário irregular. Trata-se aqui da trajetória, estritamente profissional, de Affonso Eduardo Reidy (1909-1964). Este arquiteto e urbanista nasceu em Paris, era filho […]

Por Miguel Barbieri Jr.

O arquiteto Affonso Eduardo Reidy no MAM do Rio de Janeiro: cena do documentário ”Reidy, a Construção da Utopia”
Atriz bastante ativa na década de 70, Ana Maria Magalhães estreou na direção de longas de ficção com o desastroso “Lara” (2002). Investe agora num personagem interessante para um documentário irregular. Trata-se aqui da trajetória, estritamente profissional, de Affonso Eduardo Reidy (1909-1964). Este arquiteto e urbanista nasceu em Paris, era filho de uma brasileira com um inglês e cursou a Escola Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro a partir dos 17 anos. A fita procura jogar luz na importância de Reidy, responsável pela criação, na capital fluminense, do Conjunto Habitacional Pedregulho, das colunas do Museu de Arte Moderna e das vias do Aterro do Flamengo. Um locutor dá voz às ideias e aos pensamentos de Reidy de forma entediante e há algumas obras do arquiteto que não são sinalizadas com legendas. Para os leigos, restam, portanto, alguns pontos de interrogação. De aproveitável, há curiosos registros de época (como um documentário de 1971 dizendo que as favelas iriam acabar no Rio) e depoimentos dos arquitetos Lúcio Costa (1902-1998) e Paulo Mendes da Rocha.
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