“O Preço do Amanhã”
Por Miguel Barbieri Jr. Se não tivesse duas estrelas na produção (o cantor Justin Timberlake e Amanda Seyfried, de “Mamma Mia!”), o thriller de ficção científica ganharia uma cara ainda mais de filme B. A ideia não é de se jogar fora e, enquanto argumento futurista, tem lá sua originalidade. Na trama, o tempo passou […]

Por Miguel Barbieri Jr.
Se não tivesse duas estrelas na produção (o cantor Justin Timberlake e Amanda Seyfried, de “Mamma Mia!”), o thriller de ficção científica ganharia uma cara ainda mais de filme B. A ideia não é de se jogar fora e, enquanto argumento futurista, tem lá sua originalidade. Na trama, o tempo passou a ser literalmente dinheiro e as pessoas só chegam até os 25 anos. A partir daí, precisam ganhar, roubar ou herdar mais dias se quiserem sobreviver. O lugar onde elas moram se divide entre o mundo dos ricos e o dos pobres. Por sorte, o simplório operário Will Salas (Timberlake) adquiriu mais de 100 anos de um ricaço suicida. Agora, ele quer se infiltrar na alta sociedade para, como um Robin Hood, tirar dos milionários para dar aos miseráveis. Quem o acompanha na jornada é a patricinha interpretada por Amanda. Se a primeira meia hora surpreende pela estranheza da temática, o restante se perde num corre-corre envolvendo o casal numa espécie de Bonnie & Clyde. Diretor de “Gattaca” (1997) e “O Senhor das Armas” (2005), Andrew Niccol não tira proveito nem de bons atores como Cillian Murphy e deixa as atuações no nível da canastrice. Fracos também são os figurinos assinados por Colleen Atwood, premiada com o Oscar por “Alice no País das Maravilhas”.
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