“O Gato do Rabino”
Por Miguel Barbieri Jr. Depois de dirigir o drama biográfico “Gainsbourg — O Homem que Amava as Mulheres” (2010), o quadrinista francês Joann Sfar faz sua estreia no desenho animado com a adaptação de uma série de cinco HQs de sua autoria.” O Gato do Rabino” tem início surreal, na Argélia da década de 20. […]

Por Miguel Barbieri Jr.
Depois de dirigir o drama biográfico “Gainsbourg — O Homem que Amava as Mulheres” (2010), o quadrinista francês Joann Sfar faz sua estreia no desenho animado com a adaptação de uma série de cinco HQs de sua autoria.” O Gato do Rabino” tem início surreal, na Argélia da década de 20. Depois de engolir um papagaio, um felino passa a se comunicar com seus donos, a jovem Zlabya e o pai dela, o rabino Sfar. Tagarela, o bicho quer se converter ao judaísmo e fazer o bar mitzvah. O aparecimento de um pintor russo muda o rumo da história. Decidido a encontrar os falashas (os judeus negros da Etiópia), o artista é acompanhado por Sfar e seu gato, um xeque muçulmano e um velho cristão czarista fugido da Rússia socialista. Vencedora neste ano do César (espécie de Oscar francês) de melhor animação, a fita, destinada aos adultos, traz belíssimos traços à moda antiga e cores dos gibis do passado. Por causa dos enredos extraídos de vários livros, a trama mostra-se levemente acidentada e o desfecho, abrupto. O foco, porém, está claro: trata-se de um manifesto pela paz entre raças e religiões — mesmo tendo um toque de fantasia com o animal falante.
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