“Eu Receberia as Piores Notícias dos seus Lindos Lábios”
Por Miguel Barbieri Jr. Trata-se da sétima parceria entre o cineasta Beto Brant e o escritor Marçal Aquino. Desde “Os Matadores” (1997), eles formam uma dupla que trabalha em projetos ora empolgantes (como “O Invasor”), ora pretensiosos (a exemplo de “O Amor Segundo B. Schianberg”). O novo trabalho mostra-se irregular. Se Camila Pitanga e Zécarlos […]
Por Miguel Barbieri Jr.
Trata-se da sétima parceria entre o cineasta Beto Brant e o escritor Marçal Aquino. Desde “Os Matadores” (1997), eles formam uma dupla que trabalha em projetos ora empolgantes (como “O Invasor”), ora pretensiosos (a exemplo de “O Amor Segundo B. Schianberg”). O novo trabalho mostra-se irregular. Se Camila Pitanga e Zécarlos Machado transmitem a amargura de seus personagens com poderosas atuações, o roteiro abre-se em direções desnecessárias. Perde o foco, sobretudo, ao abordar uma denúncia ambiental (a exploração ilegal da madeira) em estrutura documental. Vale mais pelo quente e intenso romance de Lavínia (Camila) e seu amante. Embora casada com um pastor protestante (Zécarlos Machado), que a tirou das drogas e da prostituição no Rio de Janeiro, Lavínia entrega-se de corpo e alma ao fotógrafo forasteiro Cauby (Gustavo Machado). Ambientada em Santarém, no Pará, a trama ganha pontos por registrar um cenário pouco habitual no cinema. Dramático, o filme deixa de lado a doçura para investir numa relação densa e baixo- astral.
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