“Espelho, Espelho Meu”
Por Miguel Barbieri Jr. Diretor de “A Cela” (2000) e do recente “Imortais“, o indiano Tarsem Singh realiza aqui seu melhor trabalho.Mas isso não quer dizer muita coisa porque seus filmes anteriores eram medíocres. A ideia é fazer uma releitura da fábula de Branca de Neve, subvertendo a história original compados irmãos Grimm ao injetar […]
Por Miguel Barbieri Jr.
Diretor de “A Cela” (2000) e do recente “Imortais“, o indiano Tarsem Singh realiza aqui seu melhor trabalho.Mas isso não quer dizer muita coisa porque seus filmes anteriores eram medíocres. A ideia é fazer uma releitura da fábula de Branca de Neve, subvertendo a história original compados irmãos Grimm ao injetar feminismo, mudanças e modernizações. Enquanto comédia, às vezes funciona, sobretudo quando Julia Roberts, posando de Rainha Má e numa acertada atuação, está em cena. O enredo cobre a trajetória da jovem Branca de Neve (Lily Collins), perseguida por sua madrasta após a morte do pai. O reinado vive seus piores dias e a rainha, além de deixar o povo passando fome, precisa encontrar um príncipe rico para equilibrar o orçamento. Mas o bonitão Alcott (Armie Hammer) se encanta mesmo é por Branca de Neve. Sem que o pretendente saiba, a rainha manda seu fiel súdito (Nathan Lane) matá-la. Ele, porém, a deixa sobreviver e, com a ajuda dos sete anões, a mocinha vai reverter o jogo. Adepto de um visual espalhafatoso, o realizador exagera na direção de arte e nos figurinos e o que se pretendia luxo vira brega.
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