“Borboletas Negras”
Por Miguel Barbieri Jr. A história da personagem verídica tem seu interesse, mas o roteiro dá conta de enfocar apenas seus “melhores e piores” momentos. Com isso, há quebras na narrativa, passagens mal explicadas e oscilação nas atuações. Dirigido pela holandesa Paula van der Oest, de “Zus & Zo” (2001), inédito no Brasil, o drama […]

Por Miguel Barbieri Jr.
A história da personagem verídica tem seu interesse, mas o roteiro dá conta de enfocar apenas seus “melhores e piores” momentos. Com isso, há quebras na narrativa, passagens mal explicadas e oscilação nas atuações. Dirigido pela holandesa Paula van der Oest, de “Zus & Zo” (2001), inédito no Brasil, o drama biográfico faz um registro frio de Ingrid Jonker (1933-1965). Poetisa sul-africana, ela conheceu o escritor Jack Cope (Liam Cunningham) no início da década de 60 e, com ele, teve um tumultuado relacionamento — Cope era casado. Instável emocionamente, Ingrid, que lutou contra a desigualdade social do apartheid, também tinha sérios atritos com seu pai (Rutger Hauer), chefe do departamento de censura da África do Sul. Tão bem em “A Espiã” (2006), Carice van Houten agarra o papel principal sem muito brilho. Estreou em 23/09/2011.
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