FGMF ganha 2 prêmios no International Residential Architecture Awards 2022
Premiação celebra os melhores projetos residenciais do mundo e o escritório paulistano venceu com os projetos Casa Colina e Casa Bosque
O escritório brasileiro FGMF está entre os vencedores do International Residential Architecture Awards (IRA) 2022. A premiação celebra os melhores projetos residenciais do mundo e entre os premiados, estão os projetos Casa Colina e Casa Bosque do trio de arquitetos brasileiros.
A premiação é organizada anualmente pela The Architecture Community, plataforma de premiações de arquitetura internacional e está na sua quarta edição. Neste ano foram selecionados projetos de mais de 30 escritórios de arquitetura, espalhados pelos cinco continentes.
Os projetos Casa Colina e Casa Bosque estão localizados em Porto Feliz (SP), e apresentam em comum uma abordagem de espaço única. A Casa Colina se ergue sobre uma topografia curvilínea que aproveita essa característica na sua arquitetura, resultando em uma casa coberta pela extensão do seu jardim para o andar superior.
“O uso de um ‘jardim suspenso’ acessível em rampa, que recobre o extenso programa da casa, a torna um espaço que é ao mesmo tempo muito integrado entre si e um pouco discreto do olhar externo, propiciando uma dinâmica de uso que vem ao encontro dos desejos dos moradores”, destaca Fernando Forte, um dos sócios do escritório.
Já a Casa Bosque está rodeada pelas árvores originais do terreno. A incorporação da vegetação nativa no projeto arquitetônico brinda um refúgio e conforto para a casa que também incorpora peças de arte nacional no seu projeto.
Essas premiações se somam às outras conquistas internacionais de FGMF em 2022, que também ganhou prêmios como o Architizer, categoria Escritório do Ano para Américas do Sul e Central, pelo conjunto de sua obra, e o Dedalo Minosse, pelo Edifício Girassol.
“O objetivo sempre foi realizar uma arquitetura contemporânea, investigativa e inovadora, com atuação em todas as escalas e programas, do detalhe da residência ao plano urbanístico”, explica o arquiteto Lourenço Gimenes. “Essa pluralidade e a não especialização em um determinado tipo de programa nos ajuda a definir o DNA do escritório”, reforça Rodrigo Marcondes Ferraz.