Após fechamento de canil clandestino, rede Petz deixa de vender filhotes
O grupo, que tem 82 lojas pelo país, comercializava cães e gatos havia dezesseis anos
Com 82 lojas pelo país, a rede de pet shops Petz anunciou nesta quarta (20) que deixará de vender filhotes de cães e gatos. A medida vem após o fechamento na semana passada de um canil clandestino em Piedade, no interior do estado, que tinha a empresa como cliente. Foram tirados de lá mais de 1700 cachorros, em situação de sujeira e maus-tratos.
“O caso nos mostrou que, apesar de inúmeros esforços, não é possível garantir que todos os parceiros tenham a mesma preocupação que nós com o bem-estar animal“, afirmou o presidente da empresa, Sergio Zimerman.
A partir de agora, o grupo só terá em seus endereços mascotes para adoção, como parte de um projeto junto a ONGs e protetores independentes. A comercialização era realizada desde a fundação da Petz, há dezesseis anos.
Quando a marca foi ligada ao canil Céu Azul, Zimerman logo veio a público para dizer que a companhia possuía um rígido processo de fiscalização de criadores e que nunca havia sido constatada situação irregular nesse fornecedor. “A verdade é que alguma coisa deu errado“, explicou. De início, a decisão foi não receber filhotes nas lojas até todos os criadores serem novamente visitados. Entretanto, após muitas críticas, a empresa mudou de ideia.