A moda é soltar borboletas em casamentos. Algumas são congeladas para não voarem antes da hora
Expert em dicas de etiqueta, a consultora Claudia Matarazzo postou em seu blog Sem Frescura um texto que deu o que falar e viralizou na internet (leia aqui). Ela relatou uma visita a um evento em São Luís, no Maranhão, em que palestrou para cerimonialistas de casamentos. No meio do bate-papo, as profissionais lançaram a pergunta: “Como […]
Expert em dicas de etiqueta, a consultora Claudia Matarazzo postou em seu blog Sem Frescura um texto que deu o que falar e viralizou na internet (leia aqui). Ela relatou uma visita a um evento em São Luís, no Maranhão, em que palestrou para cerimonialistas de casamentos. No meio do bate-papo, as profissionais lançaram a pergunta: “Como sair da saia justa de precisar soltar borboletas nas cerimônias?”.
“Eu já tinha ouvido falar sobre isso, mas achei que era só uma noiva biruta, não uma moda”, afirmou Claudia a VEJA SÃO PAULO. As cerimonialistas relataram desconforto em lidar com os animais. Antes da soltura, algumas noivas exigem uma contagem dos exemplares. Para que não fujam, os insetos são “congelados” por alguns momentos para ficarem imóveis.
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Na hora da “revoada”, precisa-se bater nas caixas ou sacudi-las para que os bichos se mexam, já que parte deles está morto ou muito fraco. Assim que soltos, já estressados, alguns voam um pouco e caem no chão.
A empresa Borboletário Encanto, na ativa há cinco anos na Bahia, é especializada em fornecer borboletas para eventos do Brasil todo. Em seu site, há depoimentos de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul… Uma dúzia delas custa 135 reais.
São despachadas por avião dentro de caixinhas. Para a capital paulistana, são mais de duas horas de voo. As noivas precisam vir buscá-las um ou dois dias antes da cerimônia no aeroporto. Normalmente, adquire-se pelo menos cinquenta unidades para “dar efeito”. O frete custa 90 reais para São Paulo e os pedidos devem ser feitos com um mês de antecedência.
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Claudia, que lançou recentemente o livro Casar Sem Frescura, disse também já ter ouvido relatos de uma noiva que quis um coelho no altar e, para isso, precisou chamar uma veterinária para dar uma “injeção calmante” no bicho. “Esse tipo de coisa é um show de horrores e algo de muito mau gosto”, diz.