Alisamento sem formol: testei o Keratin Smoothing Treatment, da Keune
Tenho o cabelo rebelde: ele não é nem enrolado, nem liso, nem bonito. Ainda na adolescência, ficou volumoso, ganhou umas ondas e, depois de algumas (muitas) escovas progressivas, ficou quebradiço e passou a cair. Depois da decisão de abandonar o alisamento com formol, estava há mais ou menos um ano sem usar nenhuma química no […]
Tenho o cabelo rebelde: ele não é nem enrolado, nem liso, nem bonito. Ainda na adolescência, ficou volumoso, ganhou umas ondas e, depois de algumas (muitas) escovas progressivas, ficou quebradiço e passou a cair.
Depois da decisão de abandonar o alisamento com formol, estava há mais ou menos um ano sem usar nenhuma química no cabelo, driblando a situação com muita escova e hidratação. Na semana passada, prestes a viajar, não aguentei e procurei uma alternativa.
Thiago Cardoso, do Color Boutique, me recomendou o Keratin Smooth, da marca holandesa Keune. Falei que não queria perder a naturalidade das minhas pontas, que já estavam voltando ao normal, mas queria algo que controlasse o volume no topo da cabeça, piorado pelos fiozinhos novos de cabelo que estão crescendo. Ele me disse que essa era a melhor alternativa.
É um alisamento à base de Tioglicolato de Etanolamina, um derivado da Amônia (uma das alternativas que falei aqui no post “tudo sobre progressiva), porém enriquecido com queratina. Entre um passo e outro do processo, shots de queratina são aplicados nas mechas para fortalecer os fios.
O processo é demorado. Envolve cinco passos com tempo de ação médio de 20 minutos cada, além do tempo de aplicação. No total, foram quatro horas no salão, para fazer apenas a raiz do cabelo. Para entender mais sobre o tratamento, o vídeo da Keune, abaixo, é bem explicativo e esclarecedor.
Quase uma semana depois, o resultado é satisfatório. Minha raiz está lisíssima (acho que até um pouco mais do que eu queria) e as pontas ganharam um pouco de brilho e controle por causa da queratina. Estou lavando o cabelo e deixando secar naturalmente, para ficar com movimento (se usar o secador, ele fica escorrido).
Thiago explicou que o tratamento deve durar uns seis meses. Ao contrário da progressiva, que vai saindo aos poucos, esse vai de acordo com o crescimento do cabelo, tendo que retocar apenas quando o volume no topo da cabeça já estiver incomodando novamente. E é imprescindível usar a linha de manutenção do tratamento, para prolongar os resultados.
So far, a opção me parece ótima. A não ser pelo preço: paguei 700 reais pelo procedimento. No Color Boutique, eles parcelam, mas ainda assim o valor é alto.
Resta agora ver como ficará no longo prazo: se vai ressecar, cair, quebrar, etc. Vou contando aqui pra vocês. Também vou colocar a avaliação de outras técnicas, através da opinião de convidadas.
Mandem dúvidas e perguntas através da caixa de cometários que eu vou atrás das respostas. Seguimos na luta para manter um cabelo bonito e “domado”.