Baila Baila: uma festa nada óbvia
O convite da Baila Baila, que rolou na quinta (24) no Yacht, prometia swing e batucada. Promessa mais do que cumprida. Os DJs misturaram brasilidades, latinidades e esquisitices indianas e árabes que fizeram a pista ferver. Rolou de forró pé de serra ao tema de abertura da novela Caminho das Índias. Resultado: clima descontraído, gente […]
O convite da Baila Baila, que rolou na quinta (24) no Yacht, prometia swing e batucada. Promessa mais do que cumprida. Os DJs misturaram brasilidades, latinidades e esquisitices indianas e árabes que fizeram a pista ferver. Rolou de forró pé de serra ao tema de abertura da novela Caminho das Índias. Resultado: clima descontraído, gente divertida e o famoso “carão”, dessa vez, não deu as caras. Com um público na faixa de seus 30 anos, a Baila Baila é uma daquelas pérolas da noite paulistana que ficamos na dúvida se indicamos aos amigos com medo de que ela bombe demais, fique excessivamente lotada e deixe de ter um ambiente agradável em que é possível dançar, paquerar e se movimentar sem ficar se esbarrando nos festeiros.
Recheadas de amadores e webcelebridades que atacam de DJ, as baladas da cidade pecam por querer replicar modelos de sucesso. Após o estouro da extinta Balada Mixta, por exemplo, pipocaram festas pop e nenhuma delas teve repercussão parecida com a noite de Katylene e Pedro Beck. O produtor cultural Leandro Pardí foi na contramão dessa galera e criou uma noite nada óbvia e muito animada. Fica aqui o pedido para a Baila Baila acontecer com mais frequência.
Avaliação: ótima