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O melhor da noite paulistana, por Ricky Hiraoka
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André Hidalgo, do Clube Glória: “A noite gay está chata e repetitiva”

Por muito tempo, o Clube Glória, na Bela Vista, acolheu festas pop frequentadas por um público jovem e predominantemente gay. Com a disseminação de baladas do gênero por diversas casas noturnas, o Glória foi perdendo frequentadores. Para resolver a crise, a boate fechou as portas e se reformulou. Nesta sexta,  acontece a reinauguração. Na entrevista […]

Por Ricky Hiraoka
Atualizado em 27 fev 2017, 11h06 - Publicado em 10 abr 2013, 20h34

André Hidalgo, do Clube Glória: foco em noites de rock na nova fase da balada

Por muito tempo, o Clube Glória, na Bela Vista, acolheu festas pop frequentadas por um público jovem e predominantemente gay. Com a disseminação de baladas do gênero por diversas casas noturnas, o Glória foi perdendo frequentadores. Para resolver a crise, a boate fechou as portas e se reformulou. Nesta sexta,  acontece a reinauguração. Na entrevista abaixo, André Hidalgo, um dos sócios, fala da nova fase da boate.

Por que mudar a identidade do Glória?

A casa já está em seu sétimo ano. Em todo esse tempo, o foco das festas, em termos musicais, foi o pop. De uma hora para outra, passamos de a única casa voltada para esse segmento para mais uma entre dezenas. Todo mundo copiou nossa fórmula. Falando sério: uma casa noturna precisa se reinventar para não cair na mesmice. Enfrentei críticas por tocar Lady Gaga, agora, vou ser criticado por tocar Skrillex.

Por que investir mais em noites de rock?

Não é só rock, mas também indie rock, nu disco, classic rock e tudo que a gente achar interessante. Chamei o William Mexicano para assinar toda a direção artística da casa. Confio no bom gosto musical dele. O que a gente quer é promover uma pluralidade musical e não ficar apenas em uma vertente.

Durante muito tempo o Glória teve festas gays e com forte pegada pop. Elas deixarão de existir?

Claro que não. Temos uma noite com esse gênero musical chamada Valentina. O pop deixou de ser nosso foco, mas não somos radicais.

As baladas pop estão saturadas?

Sim, mas me parece que existe um grande público ainda para esse segmento. Inclusive de pessoas que começaram a sair na noite no Glória. Sei que deixamos órfãos, mas temos que mirar sempre para frente. E sei que esse público foi muito bem acolhido em outras casas.

Como avalia a noite gay de São Paulo?

A noite gay está chata e repetitiva.

Como serão as novas festas da casa?

Na sexta, estreamos a RCKA FCKS ( Rocka Fockers ), festa comandada por Thay Girão e Marcelo Botelho. Vamos ter como convidado o João Gordo, que é a cara dessa nova fase das sextas. No sábado,o tem a festa Crunk it, de Felipe Barros e Lucas Silveira (Fresno), responsáveis pelo pontapé dos sábados mais ” barulhentos”.

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