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Museu Judaico inaugura exposições de Anna Bella Geiger e Hannah Brandt

Artista de 92 anos exibe cerca 60 obras, incluindo realizadas em 2025, e alemã-brasileira é homenageada com um conjunto de trinta trabalhos

Por Ana Mércia Brandão
27 jun 2025, 08h00
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Obra de 1986 da série 'Pier & Ocean', de Geiger (Cortesia Mendes Wood DM/Divulgação)
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Aos 92 anos, Anna Bella Geiger não para. Após recriar a performance O Pão Nosso de Cada Dia (1980), em que, numa metáfora sobre a fome, molda, com mordidas, um pedaço de pão ao formato do Brasil, no Espaço Unimed no último mês, e exibir obras das décadas de 60 a 80 na Mendes Wood DM no começo do ano, ela ganha a individual Anna Bella Geiger – Limiar, no Museu Judaico de São Paulo (MUJ).

A mostra, que abre no sábado (28), traz um conjunto de cerca de 60 obras, entre gravuras, vídeos, objetos e fotografias documentais, produzidas entre 1962 e 2025. Filha de imigrantes judeus poloneses, Geiger é pioneira no abstracionismo e na videoarte brasileira, além de bastante conhecida por suas obras cartográficas, que refletem sobre a geopolítica mundial. A exposição curada por Priscyla Gomes e Mariana Leme tem séries como Fronteiriços, Macios, Pier & Ocean e Rrose Sélavy.

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Página de jornal, fotosserigrafia e colagem, da série ‘Rrose Sélavy’ (Coleção da artista/Divulgação)

Em Situações-limites (1974), reproduções fotográficas em preto e branco e inserções manuscritas ecoam a repressão e o autoritarismo da ditadura militar, ao mesmo tempo em que insinuam um novo porvir.

A pioneira da arte brasileira divide o espaço expositivo do MUJ com Hannah Brandt (1923-2020), homenageada na exposição Hannah Brandt: Vejo Tudo com o Coração, com curadoria de Ruth Tarasantchi. O conjunto de trinta obras em cartaz inclui parte do acervo doado ao museu após sua morte.

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Nascida na Alemanha em 1923 e naturalizada brasileira em 1941, Brandt foi gravadora, pintora e desenhista. A individual propõe um mergulho pela trajetória da artista na gravura. Há as paisagens pelas quais ficou conhecida, de locais no Rio Grande do Sul, Bahia, Ceará e na cidade israelense de Jerusalém.

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‘Alef’ (1972), letra hebraica reproduzida por Brandt (Acervo Museu Judaico de São Paulo/Divulgação)

Outro núcleo explora suas ilustrações ricas em detalhes das letras do alfabeto hebraico. A religião é vista em outros temas relacionados à tradição judaica, como o êxodo, a árvore da vida e a história bíblica de Jó. A exposição ainda não tem data de encerramento.

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Museu Judaico de São Paulo. Rua Martinho Prado, 128, Bela Vista, ☎ 3258-1396. → Ter. a dom., 10h/18h. R$ 24,00 (sáb., grátis). Até 21/9.

Publicado em VEJA São Paulo de 27 de junho de 2025, edição nº 2950.

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