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Masp abre duas exposições sobre artistas mulheres

Mostras, que entram em cartaz na sexta (23), abarcam desde o século 1 até à produção atual

Por Tatiane de Assis Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 22 ago 2019, 16h44 - Publicado em 22 ago 2019, 16h43
The Studio of Abel de Pujol (1822), de File:Adrienne Marie Louise Grandpierre-Deverzy. (Reprodução/ Masp/Veja SP)
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Em História das Mulheres: Artistas até 1900 e Histórias Feministas: Artistas Depois de 2000, a investigação sobre a produção artística feminina toma o Masp. A primeira mostra traz 96 obras, entre elas o autorretrato da pintora Sofonisba Anguissola (1532-1632), que ocupou uma posição de destaque na corte espanhola. “São tão diversos os modos de pensar e criar que a ideia de um jeito feminino de ver o mundo é desmontada”, afirma Mariana Leme, uma das curadoras. Na segunda exposição, o presente é protagonista e a discussão sobre gênero se alarga, abarcando questões de raça e classe. Confira a seguir alguns dos destaques da seleção de artistas em exibição. Masp. Avenida Paulista, 1578, ☎ 3149-5959. Terça, 10h às 19h30; quarta a domingo, 10h às 17h30. R$ 40,00. Grátis às terças. Até 17 de novembro.

Sofonisba Anguissola (1532-1632)
Nos séculos XV e XVI, a italiana (abaixo), vinda de uma família de sete irmãos, obteve reconhecimento ao ser convidada a fazer parte da corte do rei espanhol Felipe II. Por lá retratou nobres, como a rainha Isabel de Valois (1545-1568).

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Sofonisba Anguissola, importante pintora italiana (Pascal Faligot/Divulgação)

Sallisa Rosa

Facões que abrem trilhas e servem tanto à defesa quanto ao ataque são os protagonistas da série de fotos Resistência, feita por Sallisa Rosa, artista goianiense com ascendência indígena.

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(Sallisa Rosa)

 

 

Élle de Bernardini

A série Contrassexuais (2019), da artista gaúcha, traz uma nova ideia de corpo. Assim, as formas pretas podem ser nádegas, seios ou o que o visitante enxergar.

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Obra da série Contrassexuais, de Élle de Bernardini (Élle de Bernardini/Divulgação)

Lyz Parayzo

Na cortante Bixinha (2019), a carioca subverte xingamentos e o legado de Lygia Clark (1920-1988).

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Bixinha (2019), de Lyz Parayzo (Eduardo Ortega/Divulgação)
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