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Fotos de Thomaz Farkas serão exibidas na Hungria, sua terra natal

Exposição na Robert Capa Contemporary Photography Center terá curadoria de Claudia Küssel

Por Tatiane de Assis Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
28 fev 2020, 17h47
Mirante do Trianon: estrutura que existia antes do Masp (Thomaz Farkas/Divulgação)
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A partir de 26 de fevereiro, o designer Kiko Farkas estará na capital húngara, Budapeste. Ele participa dos ajustes finais da exposição Thomaz Farkas — O Ritmo da Luz, com abertura prevista para a segunda (2) no Robert Capa Contemporary Photography Center. A data da mostra não foi definida ao léu. No mês de março a fotografia é celebrada em atividades na terra natal de Thomaz (1924-2011), conhecido como um dos pioneiros da fotografia moderna no Brasil. A exposição em Budapeste tem curadoria de Claudia Küssel e apoio da embaixada brasileira na Hungria. A profissional holandesa optou por destacar a produção que compreende os anos 40 e registra o crescimento da cidade de São paulo. Os anos 50 também estão presentes, com ênfase nas imagens que retratam a construção de Brasília. Ao todo, o conjunto é composto de 85 itens, entre fotografias, três documentários inéditos e uma entrevista em vídeo.

Estádio do Pacaembu, fotografia do livro “Thomaz Farkas, Pacaembu”.
Estádio do Pacaembu, fotografia do livro “Thomaz Farkas, Pacaembu” (Thomaz Farkas/Divulgação)

 

Thomaz Farkas
Sombras: fotos dos anos 40, jeito menos objetivo de ver e viver a cidade de São Paulo (Thomaz Farkas/Divulgação)

Em seis meses, é a segunda mostra que Farkas “pai” ganha no exterior. Em outubro de 2019, sua produção foi exibida em Tóquio. “No Japão, fui eu que fiz a curadoria. Ampliamos as fotos no Brasil e mandamos para lá. Também fizemos a expografia. Na Hungria, enviamos os arquivos com fotografias menores para servirem de referência na hora da impressão”, detalha Kiko, que cuida do instituto Farkas state, responsável pela preservação da obra do pai. “Meu pai nunca falou objetivamente sobre o desejo de expor na Hungria, mas acho que ia adorar. Com o passar da idade, ele quis ficar mais perto de suas origens. Em 2006, fomos a Budapeste e visitamos o apartamento onde morou”, relembra. O designer finaliza seu relato ao citar os gostos do patriarca, mais do que adaptado ao Brasil: “Ele não gostava de frio. Amava samba, charuto e o Corinthians.”

Bailarina fotografada por Thomaz Farkas.
Bailarina ensaiando na UNE, Rj: claros e escuros se combinam (Thomaz Farkas/Divulgação)
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