Festival NaLata traz artistas internacionais aos muros de Pinheiros
Evento de arte urbana conta com quatro empenas, além de exposição e programação cultural no Largo da Batata
O NaLata Festival 2025 começou nesta sexta-feira (24) e vai até o dia 8 de novembro, com intervenções artísticas em prédios de Pinheiros e uma programação na Casa NaLata, no Largo da Batata, na capital paulista.
Este ano, o epicentro do festival idealizado por Luan Cardoso acontece na Casa NaLata, com instalações, esculturas, pinturas, fotografias e infláveis de autoria de dezenove artistas nacionais e internacionais, com o objetivo de fomentar uma experiência imersiva que aproxima o público da arte de rua.
O evento marca a primeira vez da canadense Laurence Vallières no Brasil. Ela mostra uma de suas esculturas, produzidas com papelão. Outros nomes incluem o coletivo alemão Numen/For Use, que assina uma obra interativa feita com fita adesiva, a chilena Jocelyn Burgos e o artista multimídia e muralista Alexandre Orion.
Há ainda loja oficial, bar Heineken, bar de drinks e soft drinks de TNT, além de espaços para promoção de workshops e oficinas de arte. Neste ano, o festival acontece na capital paulista e em Amsterdã, na Holanda, com a exposição Brazilian Soul, no STRAAT Museum, museu de arte de rua e grafite holandês. A exposição levou dez artistas que já passaram pelo festival para expor suas obras que celebram o espírito e o legado da arte urbana brasileira.
A entrada é gratuita, com reserva de ingressos via Sympla. A Casa NaLata funciona às quintas e sextas, das 11h às 21h, aos sábados, das 12h às 22h, e aos domingos, das 10h às 20h. A programação completa está no Instagram @nalata.festival.
Onde ver os murais do Festival NaLata 2025
A sexta edição do festival, desde 2020 dedicado à arte urbana, leva quatro empenas a prédios de Pinheiros. É a primeira passagem de INO, artista visual grego, por São Paulo. Ele construiu um mural monumental na Rua Fernão Dias, 467. O mesmo endereço também recebe uma obra da alemã-paquistanesa Hera.
Outra recém-chegada ao Brasil é a estadunidense Rowan Bathurst, que combinou fotografia, história da arte e elementos da natureza em uma obra na Avenida Brigadeiro Faria Lima, 558. Fecha o conjunto de empenas uma obra do paulistano No Martins na Rua Teodoro Sampaio, 2763. Com obras em museus como Masp e MAM, ele aborda o cotidiano e a experiência coletiva da população negra. Hera e No Martins também terão obras assinadas na Casa NaLata.
Confira a programação musical do Comer & Beber Experience 2025
Metanol: Ministrão recebe terceira notificação e pode ser fechado novamente
Festival gratuito da Heineken: descubra quem são os artistas no line-up
Peças do acervo de Hebe Camargo serão vendidas a partir de R$49 por brechó em SP
Mileide Mihaile conta em detalhes por que se separou de Wesley Safadão