Exposições com protagonismo indígena estão em cartaz na capital
Individual de Gustavo Caboco e celebração de 30 anos do Instituto Socioambiental tematizam defesa dos direitos de comunidades tradicionais e meio ambiente
Duas exposições em cartaz na capital paulista tematizam a cultura e a defesa dos direitos dos povos indígenas, bem como a emergência climática.
Manhaba’u: onde toca o invisível
Manhaba’u: onde toca o invisível, individual de Gustavo Caboco, na Millan, reúne pinturas, instalações e bordados inéditos que comentam a emergência climática, a memória e a resistência de seu povo, os Wapichana, que habitam o leste de Roraima.
O artista, cocurador do Pavilhão Hãhãwpuá, que representa o Brasil na Bienal de Veneza, em cartaz até novembro na Itália, busca destacar em suas obras violências e legados colonialistas que costumam passar despercebidos.
Millan. Rua Fradique Coutinho, 1360, Pinheiros. ☎ 3031-6007. Seg. a sex., 10h/19h. Sáb., 11h/15h. Grátis. Até 20/7. millan.art
ISA 30 anos — Por um Brasil Socioambiental
O Instituto Socioambiental (ISA), que atua na defesa dos direitos de povos indígenas, quilombolas, ribeirinhos e outras comunidades tradicionais, celebra três décadas de atuação com a mostra ISA 30 anos — Por um Brasil Socioambiental, em cartaz no Museu A Casa do Objeto Brasileiro.
Com curadoria de Rosely Nakagawa, a exposição apresenta trinta painéis em tecido com mais de 100 imagens documentais de diversas ações do Instituto, registradas por fotógrafos como Claudia Andujar, Christian Braga e Carol Quintanilha.
Compõem a exposição, ainda, objetos e artefatos artesanais indígenas, além de uma programação de palestras e debates.
Museu A Casa do Objeto Brasileiro. Avenida Pedroso de Morais, 1216, Pinheiros. ☎ 3814-9711. Qui. a dom., 10h/18h. Grátis. Até 25/8. acasa.org.br
Publicado em VEJA São Paulo de 5 de julho de 2024, edição nº 2900.