Exposição de fotógrafa chilena traz registros de cotidiano em manicômio
Mostra com cento e cinquenta fotografias está em exibição no Instituto Moreira Salles (IMS)
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Está em cartaz no Instituto Moreira Salles (IMS) uma exposição da fotógrafa chilena Paz Errázuriz. A mostra traz cento e cinquenta imagens e faz uma retrospectiva da trajetória da artista. Autodidata, Errázuriz começou a trabalhar com fotografia na década de 1970, após abandonar a carreira de professora primária devido a ascensão da ditadura de Augusto Pinochet. Em 1981, fundou a Associação de Fotógrafos Independentes que documentou as manifestações e outras expressões de resistência contra o regime.
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Em uma de suas séries, chamada O Pomo de Adão, a fotógrafa registrou o cotidiano de transexuais que trabalhavam em bordeis de Santiano e Talca. Os registros mostram um pouco do dia a dia: se preparando para o trabalho, caminhando pelas ruas e os locais onde dormiam. Outra série importante é O Infarto Da Alma, em que retrata os casais no hospital psiquiátrico Philippe Pinel de Putaendo, a 200 quilômetros da capital chilena, Santiago.
![Paz-Errazuriz_FM002579_Infarto-30-Santiago-de-Chile1994_1200px-1024×683](https://vejasp.abril.com.br/wp-content/uploads/2020/10/Paz-Errazuriz_FM002579_Infarto-30-Santiago-de-Chile1994_1200px-1024x683-1.jpg?quality=70&strip=info&w=650)
A exposição é gratuita e vai até o dia 3 de janeiro. É preciso agendar a visita pela página do instituto.
(Com informações da Agência Brasil)