Com botânica e tecnologia, exposição no Museu Judaico aborda preconceito
Bottanica Tirannica é idealizada pela artista e professora da FAU-USP Giselle Beiguelman e traz obras produzidas com inteligência artificial
Uma investigação da genealogia de nomes ofensivos ou preconceituosos dados a plantas — vide judeu errante, bunda-de-mulata, malícia-de-mulher, entre outros — deu origem à mostra Bottanica Tirannica, no Museu Judaico.
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Nesta exposição da artista e professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP (FAU-USP) Giselle Beiguelman, com curadoria de Ilana Feldman, arte, inteligência artificial e biologia se misturam.
O espaço reúne imagens impressas, aquarelas, vídeos e um jardim onde são cultivadas as tais espécies, além da série Flora Mutandis, com obras produzidas artificialmente. As plantas retratadas foram desenvolvidas a partir de um banco de imagens que, quando processadas por um computador, criam figuras irreais.
Museu Judaico de São Paulo. Rua Martinho Prado, 128, Bela Vista, ☎ 3258-1396. → Ter. a dom., 10h/18h. Até 18/9. R$ 20,00. museujudaicosp.org.br.
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Publicado em VEJA São Paulo de 15 de junho de 2022, edição nº 2793