As novas obras de Ana Elisa Egreja, inspiradas na arte medieval
Almeida & Dale inaugura individual da artista, com curadoria de Lilia Schwarcz
Ana Elisa Egreja abre uma nova individual, sua primeira sob representação da Almeida & Dale, neste sábado (30), com curadoria da historiadora Lilia Schwarcz. Estudiosa, Egreja utiliza a história da arte como base para suas pinturas e, para as obras em cartaz em Horizonte Dourado, se voltou para o período medieval, que trouxe aos trabalhos um novo material: aplicações de folhas de ouro. “A representação do céu era com folha de ouro, porque eles diziam ser uma coisa divina. Comecei a trabalhar com as cores que eles usavam, com os enquadramentos esquisitos desse período”, conta.
Além das peças que utilizam o ouro, há vinte de suas famosas pinturas de pratos Duralex, em composições com jogos americanos. Também estão presentes outros temas pelos quais a artista ficou conhecida, como reflexões sobre domesticidade e memória e a subversão da natureza-morta clássica.
Egreja sempre inicia o processo com uma encenação no seu ateliê. Depois, seguem dois ou três meses de pintura. Também visitou duas casas como inspiração. “Uma delas, no Campo Belo, vai ser demolida. Acho interessante que agora ela será eterna na pintura. Mas não pintei a casa como ela é, sempre invento e transformo aquela cena real numa cena fantástica”.
Almeida & Dale. Rua Fradique Coutinho, 1430, Vila Madalena, ☎ 3882-7120. → Seg. a sex., 10h/19h. Sáb., 11h/16h. Grátis. Até 25/10.
Publicado em VEJA São Paulo de 29 de agosto de 2025, edição nº 2959.
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