Votação do impeachment repercute na imprensa internacional
Sessão no Senado nesta quarta deve levar mais de 15 horas
A sessão do Senado que votará o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) nesta quarta-feira (11) ganhou espaço na imprensa internacional, como os jornais The New York Times, Washington Post, Le Monde, Le Figaro e The Guardian. A sessão está marcada para começar às 9 horas e deve durar mais de 15 horas. Segundo o Senado, até o início da noite desta terça-feira (10) já estavam inscritos 65 parlamentares.
Cada senador terá 10 minutos para discutir e mais cinco minutos para encaminhar o voto. A sessão será dividida em três blocos: de 9h às 12h; das 13h às 18h; e das 19h até o termino da votação.
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O americano The New York Times diz que a votação é um “divisor de águas na luta pelo poder” e que o país “experimentou um trecho rara de estabilidade ao longo das últimas duas décadas, uma vez que reforçou a sua economia e alcançou maior destaque no cenário mundial”.
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Ele também informa sobre a acusação a presidente Dilma de manipular o orçamento para esconder os problemas econômicos do país e assim, promover a sua reeleição.
O The Washington Post diz que a presidente perdeu o apoio devido a crise econômica, “pior em 80 anos” e revelações sobre corrupção na elite política.
O francês Le Monde explica como será a votação, que vai decidir o pedido de impeachment será aberto formalmente e diz que não tem muitas dúvidas que será aprovado devido ao posicionamento dos senadores.
O Le Figaro diz que “autores de novela podem jogar a toalha no Brasil” e contou sobre o presidente interino da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão, que anulou a votação do impeachment e horas depois voltou atrás.
O britânico The Guardian está fazendo uma cobertura ao vivo do Senado.
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