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Vítima diz que Leandro Lehart cometeu ato escatológico durante estupro

A mulher relatou que foi submetida a situação degradante e ficou com sérios problemas emocionais; músico nega acusações

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
20 set 2022, 11h24
Leandro Lehart, do Art Popula, tocando um cavaquinho: ele será o novo diretor do Centro Cultural São Paulo
Leandro Lehart, do Art Popular, foi condenado por estupro e cárcere privado. (Facebook/Reprodução)
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Rita de Cássia Correia é a mulher que acusa o músico Leandro Lehart de estupro e cárcere privado. Em entrevista ao ‘Fantástico’, da Rede Globo, no último domingo (18), ela falou sobre o caso. 

De acordo com o relato, os dois se conheceram por meio das redes sociais. Eles começaram a manter relações sexuais e, de acordo com ela, o músico nunca havia sido violento. As coisas mudaram em 2019, quando ele a imobilizado a mulher e a submetido a situação degradante.

A reportagem descreveu a situação como “um ato grotesco e escatológico de violência”. Rita estava no quarto com Leandro quando ele pediu para que eles fossem ao banheiro terminar a relação. No cômodo, ele teria ficado agressivo e cometido a violência.

“Na minha boca. Já comecei a me debater pedindo para ele parar e tentando tirá-lo de cima de mim, mas eu não conseguia. Ele ainda se masturbou até chegar ao orgasmo”, contou Rita à reportagem. 

Ele também a teria trancado no banheiro. “Gritava para ele me deixar sair de lá, e ele não deixava. ‘Só vou te deixar sair daí quando você se acalmar para a gente poder conversar'”, disse ela. 

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“Ele disse que eu poderia fazer com ele da mesma forma porque eu estava exagerando, que eu ia ver que não é assim. Que só da primeira vez que eu iria ficar assim, assustada.”

Rita relatou que após o ocorrido ficou com problemas emocionais e perdeu o emprego. Ela também chegou a tentar suicídio. “Me joguei de um lance de escadas muito grande ali no desespero, querendo fugir de tudo o que eu estava passando”.

Meses após o episódio, o músico teria voltado a procurá-la e confessado a violência. Em mensagem, teria dito: “Se te humilhei sexualmente e você está nessa situação, eu assumo isso. Com muita vergonha, mas assumo. Porque fiz isso com uma mulher, em troca do meu prazer. Fui egoísta. Se você se sentir no direito de me denunciar, faça. Não ficarei chateado”. 

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Leandro Lehart foi condenado a 9 anos de prisão por estupro e cárcere privado. Ele recorre da decisão e responde em liberdade. Ele nega os atos.

“A defesa técnica de Leandro Lehart, em atenção aos pedidos da imprensa por comentários, informa que o caso corre em segredo de Justiça e ainda pende de decisão final, o que impede maiores considerações quanto aos fatos. De toda sorte, Leandro e seus advogados seguem confiantes no Poder Judiciário e que a verdade prevalecerá, com sua consequente absolvição”, diz a nota de seus advogados. 

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