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Influencer evangélico acusado de crimes sexuais deixa a prisão

Victor Bonato ficou quase 60 dias preso; para juiz, alguns dos dados narrados pelas vítimas "não aparentam ser abusivos"

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 17 nov 2023, 10h09 - Publicado em 17 nov 2023, 10h03
O influencer religioso Victor Bonato (Reprodução/Reprodução)
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O influencer evangélico Victor de Paula Gonçalves, conhecido como Victor Bonato, deixou a prisão nesta quinta-feira (16), após determinação da Justiça. Acusado de crimes sexuais por três mulheres, em Barueri, na Grande São Paulo, ele ficou quase 60 dias preso.

“Nos últimos meses eu cometi alguns pecados, eu caí em imoralidade, em iniquidade”, disse em um vídeo publicado nas redes sociais um dia antes de ser preso, em 20 de setembro. Na publicação, ele afirmou estar se afastando do Galpão, movimento religioso fundado por ele e voltado para o público jovem, com sede em Alphaville.

A 2ª Vara Criminal de Barueri rejeitou um pedido para converter a prisão temporária do influenciador em preventiva. O juiz determinou a expedição do alvará de soltura, mas aceitou parte da denúncia para que Bonato responda por crimes sexuais. As informações são do g1.

Para o juiz Fábio Calheiros do Nascimento, os relatos das três mulheres trazem detalhes “que não se mostram consistentes para sustentar um processo judicial, mesmo depois de concluída a investigação”. O documento com a decisão também traz que alguns dos dados narrados pelas vítimas “não aparentam ser abusivos”.

Segundo nota das advogadas de defesa do influencer enviada ao g1, “as três supostas vítimas frequentavam regularmente a residência de Victor Bonato, independentemente de qualquer vínculo religioso, e mantinham sentimentos não correspondidos por ele”.

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Conforme a decisão do juiz, Bonato está proibido de se aproximar das três mulheres a menos de 200 metros, além de manter contato com elas e com os familiares delas por qualquer meio. Ele também não pode sair do país e deve permanecer em casa durante a noite e em dias de folga. Se descumprir as medidas, pode ser preso novamente.

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