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Veja como votaram os vereadores sobre benefícios de R$ 38 milhões ao ano

O projeto de lei que concede a eles mesmos e a outros servidores auxílio-saúde e auxílio-alimentação foi aprovado em maio

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 18 jul 2018, 14h09 - Publicado em 18 jul 2018, 12h04
Milton Leite: como prefeito em exercício, ele sancionou o projeto, com vetos (Reprodução Facebook/Veja SP)
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No fim de maio, os vereadores de São Paulo aprovaram um projeto de lei que prevê dois benefícios a eles mesmos e aos demais servidores da casa: um auxílio-saúde de 180 reais até 1 079 reais, dependendo da idade, e um auxílio-alimentação para os servidores de 573,45 reais.

O projeto é de 2013, mas foi reapresentado agora na forma de um texto substitutivo. O impacto nos cofres da Câmara Municipal, cujo orçamento anual é de 500 milhões de reais, será de 38 milhões de reais por ano.

Os benefícios foram aprovados pelos vereadores por 32 votos a 8.

O texto previa ainda um reajuste da gratificação especial para os 145 servidores com os maiores salários da casa, no valor de 16 000 reais. Com isso, eles receberiam remunerações de até 40 000 reais. No entanto, essa parte do projeto foi vetada em junho pelo presidente da Câmara Milton Leite, quando ele ocupou o cargo de prefeito em exercício. Os outros dois benefícios, auxílio-saúde e auxílio-alimentação, foram sancionados por ele.

O auxílio-alimentação é automático, e será depositado na conta dos servidores, e o auxílio-saúde será pago como reembolso – o servidor ou o parlamentar devem solicitá-lo à secretaria da Câmara.

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Na época da aprovação, a assessoria da Presidência da Câmara Municipal de São Paulo divulgou a seguinte nota: “Os benefícios previstos no substitutivo ao PL 152/13 foram um pedido do sindicato dos servidores do Legislativo. O auxílio-saúde foi pleiteado também pelos vereadores, sendo assim incorporado mediante solicitação individual dos parlamentares”.

Veja como cada vereador votou:

A favor
1. Adilson Amadeu (PTB)
2. Adriana Ramalho (PSDB)
3. Alfredinho (PT)
4. Amauri Silva (PSC)
5. André Santos (PRB)
6. Arselino Tatto (PT)
7. Atílio Francisco (PRB)
8. Celso Jatene (PR)
9. Conte Lopes (PP)
10. Dalton Silvano (DEM)
11. David Soares (DEM)
12. Edir Sales (PSD)
13. Eliseu Gabriel (PSB)
14. Fabio Riva (PSDB)
15. Gilson Barreto (PSDB)
16. Isac Felix (PR)
17. Jair Tatto (PT)
18. João Jorge (PSDB)
19. Milton Ferreira (Pode)
20. Milton Leite (DEM)
21. Noemi Nonato (PR)
22. Ota (PSB)
23. Patrícia Bezerra (PSDB)
24. Quito Formiga (PSDB)
25. Reginaldo Tripoli (PV)
26. Reis (PT)
27. Ricardo Nunes (MDB)
28. Ricardo Teixeira (PROS)
29. Rodrigo Goulart (PSD)
30. Sandra Tadeu (DEM)
31. Toninho Paiva (PR)
32. Zé Turin (PHS)

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Contra
1. Eduardo Suplicy (PT)
2. Fernando Holiday (DEM)
3. Janaína Lima (Novo)
4. José Police Neto (PSD)
5. Paulo Frange (PTB)
6. Sâmia Bomfim (PSOL)
7. Soninha Francine (PPS)
8. Toninho Vespoli (PSOL)

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