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Tribunal do Júri absolve PM acusado de matar campeão mundial jiu-jitsu Leandro Lo

Defesa sustentou a tese de que o policial agiu em legítima defesa e os jurados acataram o argumento

Por Carolina Farias
15 nov 2025, 13h16
Leandro Lo: atleta foi baleado na cabeça durante briga em clube de SP
Leandro Lo: atleta foi baleado na cabeça durante briga em clube de SP (Reprodução/Instagram/Reprodução)
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O resultado do júri pela morte do lutador Leandro Lo terminou com a absolvição do ex-tenente Henrique Velozo da acusação de homicídio do octacampeão mundial de jiu-jítsu.

A decisão aconteceu na sexta-feira (14) após um julgamento que durou três dias. A defesa de Velozo sustentou a tese de que o policial agiu em legítima defesa no momento do disparo. Os jurados do Conselho de Sentença acataram o argumento.

Durante os depoimentos, a defesa trabalhou para desconstruir a acusação de homicídio triplamente qualificado, focando em uma dinâmica de fatos que teria levado o ex-PM a reagir. O réu confesso estava preso preventivamente desde que se entregou à Corregedoria da Polícia Militar, um dia após o crime.

Com a decisão,  Velozo foi solto na manhã deste sábado (15) do Presídio Militar Romão Gomes.

Relembre o Caso

Leandro Lo era considerado uma lenda do jiu-jítsu, com oito títulos mundiais conquistados. Ele foi morto com um tiro na cabeça em agosto de 2022, durante um show de pagode no Clube Sírio, na Zona Sul de São Paulo.

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O crime ocorreu após uma discussão iniciada por Velozo, que tentou tomar a bebida de Lo. Em um segundo momento, a briga escalou e o lutador imobilizou Velozo. Após ser solto, o ex-PM se afastou, sacou a arma e atirou à queima-roupa na cabeça do lutador, que já estava de costas.

Recurso

Apesar da decisão Tribunal do Júri, o Ministério Público (MP) e a família da vítima têm o direito de recorrer.

O advogado da família de Leandro Lo anunciou que a acusação irá recorrer da absolvição. O MP havia pedido a condenação de Velozo por homicídio triplamente qualificado.

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Velozo havia sido demitido da Polícia Militar em setembro de 2025. Contudo, uma decisão liminar da Justiça de São Paulo suspendeu o ato, reintegrando o policial e determinando a retomada do pagamento de seus salários.

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