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Três PMs foram punidos após serem flagrados comendo marmita em pé

Caso aconteceu em 2019, em Osasco, mas a punição só foi divulgada neste mês

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 19 ago 2025, 17h46 - Publicado em 19 ago 2025, 17h05
PMs comendo marmita na rua
Os policiais relataram que o sargento negou o uso do refeitório  (Redes sociais/Reprodução)
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Três policiais militares foram punidos depois de uma foto deles comendo uma marmita ser postada nas redes sociais. O caso aconteceu em dezembro de 2019, em Osasco, zona oeste de São Paulo, mas a punição só foi divulgada neste mês. 

Desrespeitaram uma ordem de superior hierárquico”

Em nota, a Corregedoria da Polícia Militar declarou que os PMs desrespeitaram uma ordem de superior hierárquico. Na ocasião, a equipe, formada por duas mulheres e um homem, estava escalada das 18h30 às 02h30, em endereço próximo a 1° CIA do 14° Batalhão de Polícia Militar Metropolitano. 

Segundo a defesa dos PMs, por volta das 21h eles foram até a 1° CIA, a 700 metros de distância, para usarem o refeitório. “Havia naquele momento a determinação do sargento para que os policiais fizessem a refeição no trecho de patrulhamento”, explicou o advogado Ricardo Massola.

Após uma tentativa de contato, o sargento determinou que os PMs voltassem ao local de patrulhamento a pé.  No caminho, os agentes compraram a marmita. 

A foto vazada nas redes sociais flagrou os policiais se alimentando no ponto. Ela foi tirada como uma forma de proteção: “Ao chegarem em posse da refeição que pediram em um dos poucos estabelecimentos compatíveis com a função policial militar, passaram a se alimentar, momento em que para se protegerem de eventual falta disciplinar, fizeram uma foto para provar que não se alimentaram na companhia”. 

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Punição

O flagra nas redes sociais resultou na punição de todos os envolvidos. Inicialmente, o relatório do processo sinalizava para expulsão, mas a Corregedoria da PM foi contra. 

Segundo a defesa, a punição foi de 10 a 15 dias de prisão administrativa para os envolvidos, o que impede a saída dos profissionais do quartel. 

De acordo com a Corregedoria da PM, o processo gerou sanções administrativas de caráter não exclusório, ou seja, que não implica demissão. 

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“Vale destacar que todas as punições aplicadas ao efetivo da PM seguem a legislação vigente e o Regulamento Disciplinar da instituição, preservando o devido processo legal e o direito à ampla defesa”, explicam.

A Corregedoria ainda esclareceu que um dos policiais teve o processo suspenso em decorrência da sua exoneração.

“Acreditamos como advogado de defesa que apesar de parecer uma punição alta, preservou os militares em suas funções. A hierarquia e a disciplina são as bases do militarismo, e acreditamos que a punição aplicada foi suficiente para manter a disciplina e a hierarquia dos militares”, concluiu Massola. 

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