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Trava de segurança se desprende de montanha-russa no Hopi Hari; veja vídeo

Equipamento estava fazendo movimento de subida; visitantes tiveram que descer pelos trilhos e ninguém ficou ferido

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 13 dez 2021, 12h44 - Publicado em 13 dez 2021, 12h40
Visitante com trava de segurança na mão
Visitante de montanha-russa Montezum segura trava de segurança durante subida de atração (Redes sociais/Reprodução)
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Uma trava de segurança da Montezum, a montanha-russa que é uma das principais atrações do parque Hopi Hari, em Vinhedo, no interior do estado de São Paulo, se desprendeu no momento em que o brinquedo começava a subir no final da tarde do último sábado (11).

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Imagens que circulam nas redes sociais mostram um dos visitantes erguendo a trava na mão. Na sequência, vários ocupantes de outros carrinhos levantam os braços e os cruzam, em sinal de “X”, sinalizando que a atração fosse paralisada. Todos tiveram que descer pelos trilhos e ninguém se feriu.

A Montezum é considerada a maior montanha-russa de madeira da América Latina. Medindo pouco mais de 1,2km de extensão, ela tem 42,4 metros de altura e a queda chega a 44,5 metros. Ela pode chegar a uma velocidade de 100km por hora. Uma dessas descidas é por baixo de uma rua que dá acesso ao parque.

Em nota emitida nesta segunda-feira (13), a assessoria de imprensa do parque classificou o incidente como uma “parada técnica” ocorrida no início do ciclo, ainda na primeira subida da atração.

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Segundo a empresa, o sinal de “X” com os braços acima da cabeça é um protocolo utilizado em todas as atrações do parque e é usado quando um visitante, por alguma razão, solicita a parada do brinquedo. “Imediatamente, a equipe responsável pela operação suspendeu o ciclo, e iniciou a análise da ocorrência”, informa trecho da nota.

A parada foi feita para que todos os ocupantes pudessem desembarcar. Depois disso, foi feita uma inspeção nos assentos dos dois carros da atração. Como o incidente ocorreu por volta das 17h40, e as atrações se encerram às 19h, o brinquedo não foi reaberto. Ele voltou a operar normalmente no domingo (12).

A empresa informou que mantém inspeções diárias na atração e que, durante toda a operação, os atendentes realizam a dupla checagem das travas e cintos de segurança antes do início da viagem.

“Na Montezum, além da trava, há o cinto de segurança e os assentos possuem geometria e divisória lateral para auxiliar na contenção do visitante em sua posição”, informa a empresa.

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Ainda segundo a empresa,  a equipe operacional monitora todo o andamento do ciclo. “Sobre a peça em questão, o Hopi Hari destaca que utiliza peças originais, segue os manuais e orientações do fabricante da atração e dividirá com ele essa ocorrência, em busca de melhorias no processo”, informou.

Fatal

No dia 24 de fevereiro de 2012 uma adolescente de 14 anos chamada Gabriela Nichimura morreu vítima de traumatismo craniano seguido de uma parada cardíaca ao cair de um brinquedo chamado La Tour Eiffel.

Trata-se de uma espécie de elevador de 69,5 m de altura, o equivalente a um prédio de 23 andares. Sentados e presos em um conjunto de quatro cadeiras, os usuários subiam a torre e despencavam em queda livre por três segundos, a uma velocidade de 94 quilômetros por hora.

Gabriela estava em uma altura entre 20 e 30 metros quando caiu. À época 12 pessoas foram acusadas criminalmente. Atualmente a La Tour Eifeel está desativada.

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