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Tarcísio nomeia dois ex-integrantes do governo Bolsonaro para a sua gestão

Wagner do Rosário foi titular da CGU e foi criticado por fala machista; José Vicente Santini foi demitido por usar avião da FAB

Por Clayton Freitas
Atualizado em 7 fev 2023, 12h08 - Publicado em 7 fev 2023, 12h02
Ex-CGU: criticado por fala machista contra Simone Tebet durante CPI da Covid
Ex-CGU: criticado por fala machista contra Simone Tebet durante CPI da Covid (Adalberto Carvalho/CGU/Reprodução)
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O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) nomeou nesta terça-feira (7) mais dois novos integrantes de sua gestão oriundos do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e que já se envolveram em polêmicas de repercussão: o auditor Wagner Costa do Rosário, e o advogado José Vicente Santini. As nomeações foram publicadas na edição desta terça-feira (7) do “Diário Oficial do Estado”.

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Assim como Tarcísio, Rosário é formado pela Academia Militar das Agulhas Negras. Capitão da reserva do Exército, desde 2009 ele é servidor de carreira da CGU (Controladoria Geral da União) e ocupou o cargo de ministro-chefe do órgão entre os anos de 2017 a 2022, nas gestões dos ex-presidentes Michel Temer e Bolsonaro. Ele foi nomeado pelo governador para ocupar a Controladoria Geral do Estado.

Um dos momentos polêmicos de Rosário à frente do órgão foi quando ele prestou depoimento à CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Covid no dia 21 de setembro de 2022. Ele foi investigado formal da comissão. Em dado momento, ele chamou a senadora Simone Tebet (MDB-MS) de “descontrolada”, o que provocou a ira de outros parlamentares, que o chamaram de “moleque” e “machista”. A sessão chegou a ser interrompida. Temporariamente. Posteriormente, ele pediu desculpas, inclusive por meio de post em suas redes sociais.

Já Santini, que foi nomeado como assessor especial de Tarcísio, em função semelhante a que exercia para Bolsonaro. Ele ficou conhecido em janeiro de 2020, quando era o “02” da Casa Civil e fazer um voo exclusivo com um avião da FAB (Força Aérea Brasileira) no trajeto de Davos, na Suíça, para Nova Déli, na Índia. Ele havia participado do Fórum Econômico Mundial daquele ano representando o então ministro, Onyx Lorenzoni, que estava de férias. Acompanhado de apenas duas assessoras, ele fez a viagem para acompanhar uma agenda de Bolsonaro.

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O próprio ex-presidente classificou como “inadmissível” o ato. Entretanto, em agosto de 2021, ele voltou ao governo, desta vez para ocupar o posto de secretário nacional de Justiça.

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