STF mantém a condenação do ex-deputado de SP por importunação sexual
Ele está inelegível por oito anos e não pode mais recorrer; Relembre o caso

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve, por unanimidade, a condenação do ex-deputado estadual Fernando Cury. Ele foi acusado em 2020 por importunação sexual contra a também ex-deputada Isa Penna. A decisão da 6° turma do STF foi publicada na última sexta-feira (10).
O colegiado rejeitou recurso da defesa e confirmou a decisão do ministro Antonio Saldanha Palheiro, relator do caso. Cury está inelegível por oito anos e não pode mais recorrer ao processo.
A reportagem está tentando contato com o ex-deputado e, assim que ele se manifestar, esse texto será alterado.
Relembre o caso

O ex-deputado foi condenado pela Justiça, em 2023, pelo crime de importunação sexual contra a também ex-deputada estadual. O caso aconteceu em 2020 no plenário.
Na ocasião, câmeras da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) flagraram o político passando as mãos pelo corpo da ex-deputada. O Ministério Público apontou que ele “abraçou e deslizou as mãos pela costela e seio da vítima”.
Em resposta, Cury declarou que o gesto foi de “cordialidade e amizade”, sem conotação sexual, e que teria sido “retirado de contexto”.
Ele teve o mandado como deputado estadual suspenso por seis meses pela Alesp, em 2021, e foi condenado a um ano, dois meses e 12 dias de prisão, em regime aberto, que foi substituído pelo pagamento de multa de 20 salários mínimos (R$ 26.400) a serem doados para entidades públicas ou privadas com destinação social, além de prestação de serviços comunitários. As informações são do g1.