Stacey Kent volta ao Brasil para apresentação na Sala São Paulo
Fã do Brasil, cantora americana de jazz apresenta repertório em inglês, francês e até em português
A cantora americana de jazz Stacey Kent é fã do Brasil e apaixonada pela nossa música. Tanto que frequentou aulas de português e, oito meses depois de ter passado pelo Via Funchal, já está de volta, agora na Sala São Paulo. A intérprete de timbre suave e agudo participa na quarta (4) da temporada internacional da Associação para Crianças e Adolescentes com Câncer (Tucca), cuja programação mescla atrações eruditas e populares. Trata-se de sua terceira visita à cidade — a primeira ocorreu no extinto Tim Festival, em 2008.
O interesse demonstrado pelo Brasil transparece também quando se repara na fi cha técnica dos acompanhantes de Stacey no palco. Além do marido, o saxofonista inglês Jim Tomlinson, estará em cena o Trio Corrente, um bom grupo paulistano de instrumentistas formado por Fabio Torres (piano), Paulo Paulelli (baixo) e Edu Ribeiro (bateria). Entre as pedidas desse encontro de nacionalidades, há “Corcovado”, de Tom Jobim, e “Desde que o Samba É Samba”, de Caetano Veloso. Outra presença de peso é Les Eaux de Mars, uma versão de Águas de Março, também de Jobim. A faixa está em seu último trabalho, “Raconte-moi…” (2010), uma incursão pela canção francesa, outro universo que fascina a cosmopolita artista. Seu idioma natal é representado por temas como “I’ve Grown Accustomed to His Face”, de Frederick Loewe e Alan Jay Lerner, e “What Are You Doing the Rest of Your Life?”, de Michel Legrand e Alan e Marilyn Bergman.