Skate: Paulista, Ibirapuera e Anhangabaú são bons “picos de rua”
Pista do Paço Municipal, em São Bernardo, é considerada uma das melhores do Brasil
Os primeiros skatistas apareceram no Brasil no final da década de 1960, no Rio de Janeiro. Naquela época, os chamados “surfistinhos” pregavam rodas de patins em tábuas de madeira para ziguezaguear pela cidade. Desde então eles tomaram conta do país. Aqui em São Paulo, não é raro vê-los por aí. A Avenida Paulista, por exemplo, depois que teve suas calçadas reformadas, virou um dos points da moçada nos fins de semana. A Praça Roosevelt, a marquise do Ibirapuera e o Vale do Anhangabaú são outros “picos de rua” – lugares que não foram projetados para a prática, mas oferecem condições ideais para os adeptos do “street skate” (skate de rua).
Para quem prefere as pistas com rampas, escadas, bancos, trilhos e outros obstáculos, a boa notícia é que existem diversos lugares preparados para o esporte na cidade. Inaugurado em fevereiro deste ano, o Parque Zilda Natel, em Perdizes, tem 2 300 metros quadrados e foi construído com a ajuda de 22 skatistas profissionais. Dos 45 CEUs (Centros Educacionais Unificados) espalhados pela capital, 21 têm pistas de skate. Uma das mais legais é a do CEU Butantã, com seis tipos de obstáculos e estruturas diferentes.
Em São Bernardo, está a pista do Paço Municipal. Inaugurada em 1982, é considerada uma das melhores do Brasil. Depois de uma grande reforma feita em 2007, foi remodelada e conta hoje com dezesseis estruturas diferenciadas.
A revista Cemporcento Skate traz uma relação de lugares públicos e privados para quem é fã de manobras radicais.