Sem solução, assassinato de ex-prefeito de Campinas fica impune
Toninho do PT foi morto há vinte anos; caso prescreveu
O assassinato do ex-prefeito de Campinas Antonio da Costa Santos, o Toninho do PT, que completou vinte anos na sexta-feira (10), ficará sem resposta quanto aos autores do crime. Ao completar duas décadas, o crime foi considerado juridicamente prescrito e não mais poderá ser julgado.
O político, que era arquiteto e tinha 49 anos, foi atingido por um tiro enquanto saía do Shopping Iguatemi, na Avenida Mackenzie, a caminho de casa. Ele foi eleito em 2000 e estava havia pouco mais de oito meses no cargo. Para a família, o crime foi motivado por alguma questão política, mas as investigações nunca encontraram os autores.
Sem poder contar com a Justiça brasileira, os parentes de Toninho vão protocolar uma denúncia de omissão contra o Estado brasileiro junto à comissão interamericana de direitos humanos, órgão ligado à Organização dos Estados Americanos (OEA).