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Sem solução, assassinato de ex-prefeito de Campinas fica impune

Toninho do PT foi morto há vinte anos; caso prescreveu

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
11 set 2021, 10h05
Imagem mostra Toninho do PT subindo em uma escada, com a bandeira do PT ao lado
Toninho do PT: crime prescrito (Carlos Bassan/Divulgação)
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O assassinato do ex-prefeito de Campinas Antonio da Costa Santos, o Toninho do PT, que completou vinte anos na sexta-feira (10), ficará sem resposta quanto aos autores do crime. Ao completar duas décadas, o crime foi considerado juridicamente prescrito e não mais poderá ser julgado. 

O político, que era arquiteto e tinha 49 anos, foi atingido por um tiro enquanto saía do Shopping Iguatemi, na Avenida Mackenzie, a caminho de casa. Ele foi eleito em 2000 e estava havia pouco mais de oito meses no cargo. Para a família, o crime foi motivado por alguma questão política, mas as investigações nunca encontraram os autores.

Sem poder contar com a Justiça brasileira, os parentes de Toninho vão  protocolar uma denúncia de omissão contra o Estado brasileiro junto à comissão interamericana de direitos humanos, órgão ligado à Organização dos Estados Americanos (OEA).

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