Sarampo volta a preocupar nas férias e governo de SP reforça importância de vacina
País já confirmou cinco casos em 2025, um deles no estado de São Paulo, com fonte de infecção desconhecida

Com o aumento das viagens nacionais e internacionais durante o período de férias, o governo de São Paulo reforça a importância da vacinação contra o sarampo. O alerta ocorre diante do crescimento de casos da doença em países vizinhos e do risco de reintrodução do vírus no Brasil — que já confirmou cinco casos em 2025, um deles no estado de São Paulo, com fonte de infecção desconhecida.
A vacina tríplice viral, que também protege contra rubéola e caxumba, é considerada a forma mais eficaz de prevenção. A Secretaria Estadual da Saúde recomenda que viajantes atualizem a caderneta de vacinação com pelo menos 15 dias de antecedência.
Sintomas como febre e manchas vermelhas na pele, até 21 dias após o retorno de viagens, devem ser comunicados imediatamente a profissionais de saúde.
Desde 2022, o estado vem aumentando a cobertura vacinal. A primeira dose da tríplice viral, por exemplo, saltou de 78,4% para 98,6% em 2024. Vacinas contra febre amarela, poliomielite, pentavalente, rotavírus, meningocócica C e BCG também tiveram avanços.
Quem deve se vacinar contra o sarampo?
- Crianças de 6 a 11 meses: dose zero (D0), em contexto de risco aumentado.
- Crianças de 12 meses a menores de 5 anos: duas doses — uma tríplice viral aos 12 meses e uma tetraviral (ou tríplice viral + varicela) aos 15 meses.
- Pessoas de 5 a 29 anos: duas doses da tríplice viral, com 30 dias de intervalo.
- Pessoas de 30 a 59 anos: uma dose, se não houver comprovação anterior de vacinação.
- Profissionais de áreas como saúde, turismo, hotelaria, transporte, alimentação e educação devem estar com esquema vacinal completo.
Para esclarecer dúvidas sobre imunização, o governo lançou o portal “Vacina 100 Dúvidas”, com respostas para as perguntas mais buscadas sobre vacinação: www.vacina100duvidas.sp.gov.br.