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São Paulo terá ato de protesto por morte de vereadora carioca

Evento ocorrerá no vão livre do MASP, na Avenida Paulista, a partir das 17h

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 15 mar 2018, 12h35 - Publicado em 15 mar 2018, 12h34
Marielle Franco
 (Reprodução/Facebook/Veja SP)
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Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) de São Paulo realizará nesta quinta-feira (15) uma manifestação pelo assassinato da vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco, de 38 anos, na noite de quarta, na capital fluminense.

A parlamentar foi atingida por pelo menos quatro disparos e morreu na hora. O motorista Anderson Pedro Gomes, 39, que a acompanhava, foi baleado e também morreu no local.

Chamado de “Ato Contra o Genocídio Negro, Marielle presente!”, o evento, que ocorrerá no vão livre do Masp, na Avenida Paulista, a partir das 17h, recebeu a confirmação de mais de 8 900 pessoas.

Pelo Facebook, o vereador paulistano Toninho Vespoli, do mesmo partido, comentou o crime. “Isso não é tragédia ou fatalidade, isso é crime premeditado. Marielle, como tantas e tantos lutadores do PSOL, denunciam o descaso do estado com os mais vulneráveis, os mais pobres. Descaso esse que não é sem querer, mas proposital. Para mostrar que só entra no sistema aqueles que o sistema quer que entre”, postou.

O vereador Eduardo Suplicy, do PT, publicou uma foto da vereadora morta.

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Suplicy
(Reprodução/Facebook/Veja SP)

Em nota, o PSOL afirma que a vereadora Marielle havia denunciado uma ação policial em Irajá, na Zona Norte, e que a execução pode ter sido motivada pela atuação da parlamentar.

Confira a íntegra do texto da legenda.

“O Partido Socialismo e Liberdade vem a público manifestar seu pesar diante do assassinato da vereadora Marielle Franco e de Anderson Pedro Gomes, motorista que a acompanhava.

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Estamos ao lado dos familiares, amigos, assessores e dirigentes partidários do PSOL/RJ nesse momento de dor e indignação. A atuação de Marielle como vereadora e ativista dos direitos humanos orgulha toda a militância do PSOL e será honrada na continuidade de sua luta. Não podemos descartar a hipótese de crime político, ou seja, uma execução. Marielle tinha acabado de denunciar a ação brutal e truculenta da PM na região do Irajá, na comunidade de Acari. Além disso, as características do crime com um carro emparelhando com o veículo onde estava a vereadora, efetuando muitos disparos e fugindo em seguida reforçam essa possibilidade. Por isso, exigimos apuração imediata e rigorosa desse crime hediondo. Não nos calaremos!

Marielle, presente!

Partido Socialismo e Liberdade
14 de março de 2018″.

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