São Paulo tem prejuízo de 150 milhões de reais com greve
Prefeito Bruno Covas faz apelo para que paralisação dos caminhoneiros termine na cidade
Com a greve dos caminhoneiros, que já dura uma semana, a cidade de São Paulo teve prejuízo entre 100 e 150 milhões de reais, segundo estimou a prefeitura em coletiva de imprensa na manhã desta segunda-feira (28).
A perda tem a ver com serviços que deixaram de ser prestados na área da saúde, educação, assistência social e transportes, entre outros.
“Faço um apelo para a situação voltar à normalidade”, disse o prefeito Bruno Covas. “São quase 13 milhões de paulistanos impactados. O movimento grevista precisa cessar, pois não dá para a população continuar sofrendo”.
De acordo com a prefeitura, a coleta de lixo continua suspensa. Na manhã desta segunda, 68% da frota de ônibus operou na cidade, e à noite deve ficar concentrada em 70%. Só doze das mais de 1 300 linhas da cidade tiveram problemas para sair das garagens.
Apenas as cirurgias de emergência estão sendo feitas na rede municipal de saúde e a prefeitura está monitorando a falta de profissionais nas unidades básicas. Também está sendo averiguada a possibilidade de faltar merenda nas escolas a partir de amanhã.
Três postos de combustíveis que estavam sendo usados pela prefeitura foram liberados nesta segunda para a Eletropaulo e a Comgás abastecerem seus veículos.
“O comitê de crise também está ampliando o leque de preocupações para além dos serviços da prefeitura e vendo as situações nos hospitais privados e farmácias”, disse o prefeito.