Saiba quais são os 10 bairros mais sujos de São Paulo

Regiões concentraram o maior número de reclamações feitas por cidadãos a prefeitura entre janeiro e outubro de 2018

Por Ricardo Chapola
Atualizado em 11 jan 2019, 18h36 - Publicado em 11 jan 2019, 18h12
 (Avener Prado/Veja SP)
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O distrito de Santa Cecília, na zona central de São Paulo, é considerado pelos paulistanos como o mais sujo da capital.

De janeiro a outubro de 2018, a região concentrou o maior número de reclamações feitas por cidadãos à prefeitura, de acordo com informações do portal Dados Abertos. Para quem mora em Santa Cecília ou passa por lá com alguma frequência, a área carece de serviços de varrição das calçadas e de lavagem de espaços públicos, como praças.

A poucas quadras dali, a República é outra região também considerada suja demais para quem trabalha, ou mora naquele distrito. Grande parte das queixas giram em torno da falta de varrição. Ao todo, a prefeitura recebeu mais de 13.200 queixas de pessoas insatisfeitas com sujeira na cidade entre janeiro e outubro de 2018.

Quais são os distritos mais sujos de São Paulo:

Posição Distrito Nº de reclamações
1 Santa Cecília 323
2 República 306
3 Freguesia do Ó 302
4 Santana 281
5 Bom Retiro 273
6 Brasilândia 247
7 Lapa 237
8 Belém 230
9 Itaim Bibi 228
10 Pinheiros 228

Em terceiro colocado no ranking está o distrito da Freguesia do Ó, na Zona Oeste de São Paulo. O distrito com o menor número de reclamações é o de Marsilac, no extremo sul da capital. Embora esteja dentro do perímetro urbano de São Paulo, a região é muito arborizada e abriga até reservas indígenas.

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Quais são os 10 distritos mais limpos da capital: 

Posição Distrito Nº de reclamações
1 Marsilac 1
2 Anhanguera 22
3 Parelheiros 40
4 Perus 43
5 Cidade Tiradentes 43
6 Parque do Carmo 44
7 Ponte Rasa 49
8 Socorro 50
9 José Bonifácio 52
10 São Rafael 55

Em 2016, quando o então prefeito João Doria (PSDB) e seu vice Bruno Covas (PSDB) assumiram os cargos, eles lançaram o programa Cidade Linda. Uma de suas propostas era de realizar grandes mutirões de limpeza pelos bairros.

A prefeitura foi obrigada a parar de usar a marca em fevereiro de 2018, por ordem judicial. A Justiça argumentava que Doria tentava se promover, em um momento que ele se preparava para disputar o governo paulista.

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Doria deixou a prefeitura em abril de 2018. Desde então, quem comanda a cidade é Covas.

Em nota, a prefeitura informou que realiza limpeza rotineiramente nos distritos citados pela reportagem. O texto diz ainda que a cidade conta com 14.500 agentes de limpeza nas ruas de São Paulo. Juntos, segundo a prefeitura, eles recolheram mais de 77 toneladas de lixo durante as varrições.

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