Rose Velt tem cardápio italiano e 120 rótulos de cachaça
No burburinho dos teatros da Praça Roosevelt, restaurante na verdade leva mais jeito para bar
Com sua intensa programação de peças alternativas, a Praça Roosevelt transformou-se em ponto de encontro de atores, intelectuais, estudantes e descolados em geral. Antes e depois de assistir aos espetáculos, o público aproveita para beber e petiscar nos cafés/bares dos próprios teatros (como o do Espaço Parlapatões), no boteco Papo, Pinga e Petisco e agora no novo Rose Velt. A decoração foi feita pelo artista plástico Fábio Delduque, um dos sócios. Mistura cortinas de veludo, cartazes de peças e luminárias coloridas com coisas curiosas como pedaços de calçada, imitação de tampa de bueiro e um sofá feito de pneu de trator.
Embora se autoproclame restaurante, a casa tem uma nítida pegada de bar — sobretudo após as 11 da noite. No limitado cardápio, aparecem cinco opções de massa fresca, caso do tagliatelli ao pesto (R$ 25,00). Dê atenção também aos sanduí- ches montados na piadina (um pão típico italiano, achatado e preparado na chapa). Tostado por fora e úmido por dentro, ele pode ganhar recheio de presunto cru, rúcula e queijo branco (R$ 18,00). Não há bebidas com vodca nem drinques clássicos. Por outro lado, oferece 120 marcas de cachaça, também usadas nas caipirinhas. Duas sugestões: as mineiras Vale Verde (R$ 10,00), de Betim, e Claudionor (R$ 5,00), de Januária. Apreciadores de cerveja têm à disposição as triviais Original (R$ 6,50) e Stella Artois (R$ 5,00 a long neck) e quatro rótulos da paulista Colorado, entre eles as saborosas Indica e Demoiselle (R$ 16,00 cada uma). Não espere muita agilidade do serviço.