Está marcada para o dia 27 uma audiência de conciliação entre Roberto Justus e o cronista esportivo Milton Neves, que processa o publicitário por danos morais e patrimoniais. Será o primeiro round no âmbito judicial de uma briga iniciada em 2008, quando Justus convenceu Neves a romper o contrato com a Record e mudar-se para a Band. Uma semana antes da estreia, porém, Justus cancelou o projeto alegando conflito de interesses, pois apresentava o programa O Aprendiz no canal do bispo Edir Macedo. Com o negócio desfeito, o angu encaroçou. “Ele falou que seria um upgrade na minha carreira, me tirou da emissora onde eu estava e me deixou na mão”, afirma Neves. Paulistanos que cruzaram com ele nos Estados Unidos durante o réveillon contam que o viram esbravejar contra o ex-parceiro de negócios — relembrou até a época em que, no início da briga, declarou que tinha vontade de matá-lo. “Era força de expressão. De que adiantaria ele no cemitério e eu preso?”, diz. Segundo José Carlos Costa Netto, advogado de Neves, uma eventual indenização poderia passar de 60 milhões de reais. Procurado, Justus preferiu não falar sobre o caso.