Voltar ou não à escola deverá ser decisão dos pais em São Paulo
Conselho Municipal de Educação elabora documento que retira a obrigatoriedade das aulas presenciais

A Secretaria Municipal de Educação prepara uma resolução para a volta às aulas presenciais após a quarentena. O documento retira a obrigatoriedade das aulas presenciais, deixando aos pais a escolha de retornar ou não com os filhos para as escolas.
A resolução deve ficar pronta em 15 dias, segundo a presidente do conselho, Rose Neubauer. Caso optem pelas aulas presenciais, os pais deverão assinar um termo de comprometimento onde se responsabilizam em seguir as regras sanitárias. Os responsáveis devem checar a temperatura dos filhos antes de sair de casa, além de garantir que não esqueçam as máscaras e álcool em gel fornecidos pela Prefeitura. Os telefones de contato também deverão ser atualizados para o caso de a criança manifestar sintomas no ambiente escolar.
A lei requer que crianças entre 4 e 5 anos estejam matriculadas na escola com frequência mínima de 60%. A partir do ensino fundamental, a frequência mínima sobe para 75%. A resolução permite que os alunos que optarem por permanecer em casa não sofram com faltas, podendo acompanhar os estudos à distância. O termo possibilita também que as escolas se organizem com o número de alunos que voltarão às atividades presencialmente.
Na Austrália e na Alemanha, os governos permitiram que os responsáveis escolhessem entre o retorno às atividades presenciais e o ensino à distância. No Brasil, outros cinco estados e Distrito Federal já anunciaram a data do retorno às escolas.