Renato Cariani usou nome de crianças para fraudar compra de hormônio

Polícia Federal anexou ao inquérito conversas do influenciador solicitando dados a uma mulher

Por Redação VEJA São Paulo SEGUIR SEGUINDO
Atualizado em 21 fev 2024, 14h01 - Publicado em 21 fev 2024, 14h01

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O influenciador fitness Renato Cariani usou o nome de crianças para fraudar a compra de remédios com descontos, dentre eles, o Norditropin, conhecido como “GH”, um hormônio de crescimento, aponta o inquérito da Polícia Federal (PF).

Uma troca de mensagens entre Cariani e uma mulher chamada Elen foi anexada ao inquérito.

“Amiga, consegue dois nomes de crianças com os dados dos pais para mim, por favor. Preciso comprar mais daquele medicamento”, escreveu o influenciador em uma das conversas. As informações são do g1.

Entenda o caso

Em janeiro deste ano, Cariani foi indiciado por suspeita de desvio de produtos químicos para a produção de drogas para o narcotráfico. Ele nega.

O influenciador fitness, que tem mais de sete milhões de seguidores nas redes sociais, é sócio da empresa Anidrol, uma indústria química que fica em Diadema, principal alvo da operação.

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Além de Renato, foram indiciados também Fabio Spinola Mota e Roseli Dorth. Os três respondem em liberdade.

Eles são acusados pela PF de falsificar notas de produtos para empresas farmacêuticas. Os insumos eram desviados para a fabricação de cocaína e crack.