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Queda nos juros reduz taxas na compra de imóveis, carros…

Um estudo recente mostra que a taxa de juros das operações de crédito para pessoas físicas vem caindo há treze meses

Por Rosana Zakabi Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 25 jan 2018, 06h00 - Publicado em 25 jan 2018, 06h00

No fim do ano passado, a consultora de viagens Patricia Scopigno Furtado, de 36 anos, decidiu instalar um sistema de ar condicionado em seu apartamento de três quartos na Vila Anastácio, Zona Oeste. Depois de pesquisar os preços em oito lojas, ela adquiriu cinco aparelhos por 15 000 reais, parcelados em dez prestações fixas de 1 500 reais. “Ainda ganhei 10% de desconto”, afirma. O negócio foi fechado na STR, no centro.

Há três meses, o endereço vem melhorando as condições das vendas a prazo graças às constantes quedas de juros promovidas pelo Banco Central. Entre outubro de 2016 e dezembro de 2017, a taxa Selic foi reduzida de 14,25% para 7%. “As indústrias oferecem hoje melhores condições de pagamento, e conseguimos repassar isso aos consumidores”, diz Jorge Miranda, gerente comercial da STR.

Um estudo recente da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac) mostra que a taxa de juros das operações de crédito para pessoas físicas vem caindo há treze meses. No mês passado, o índice para o Estado de São Paulo ficou em 5,2%, valor 10% menor que o de dezembro de 2016. “Como resultado, as empresas estão dando prazos maiores para a quitação da compra e adotando prestações mais baixas a fim de aquecer as vendas”, comenta o economista Marcel Solimeo, da Associação Comercial de São Paulo.

No último ano, várias concessionárias de veículos baixaram o valor de suas prestações. É o caso da Itavema, com 21 endereços na capital, que diminuiu gradativamente, a partir de junho do ano passado, os juros do financiamento de seus veículos de 1,4% para 0,6% ao mês. Algo semelhante ocorre no mercado imobiliário. De janeiro a novembro de 2017, segundo o Sindicato da Habitação (Secovi), foram comercializadas na capital 18 660 unidades residenciais novas, 33% mais que em 2016. No mesmo período, o preço dos imóveis em geral caiu 3,2%, de acordo com dados do Índice FipeZap.

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“As vendas e o consumo da população ainda estão baixos, se comparados a cinco anos atrás. Mas vêm crescendo aos poucos devido à queda dos juros, à inflação menor e à retomada dos empregos”, afirma Juliana Serapio, assessora econômica da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

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