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Procon Paulistano pede explicações à Latam sobre “banheiros premium” nas aeronaves

Órgão de fiscalização encontra possíveis violações à prestação de serviços adequada e dá dez dias para esclarecimentos da companhia aérea

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 2 dez 2025, 20h30 - Publicado em 2 dez 2025, 17h34
Avião LATAM
Empresa limita o uso dos banheiros dianteiros da aeronave a clientes exclusivos (LATAM/Divulgação)
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O Procon Paulistano notificou a companhia aérea Latam Airlines, no último dia 28, para prestar esclarecimentos sobre a regra que restringe o uso dos banheiros dianteiros das aeronaves apenas para passageiros das três primeiras fileiras ou da cabine Premium Economy. A prática vinha sendo adotada pela empresa em voos operados por aviões de corredor único.

Entenda a polêmica

A exclusividade dos banheiros ganhou repercussão na última semana e desencadeou reações de usuários nas redes sociais. Um cliente frequente da empresa publicou no LinkedIn um relato sobre a medida, que passou a ser chamada de “banheiro premium”.

Difícil entender a lógica. Segurança? Não. Fluxo? Menos ainda. Isso é o tipo de ideia que só nasce da cabeça de algum burocrata distante do cliente e da operação real. O resultado prático? Congestionamento no fundo da aeronave, desconforto generalizado, mais gente levantando, mais tempo de corredor, mais risco e zero benefício real ao passageiro”, escreveu.

Na rede social X, outro usuário também reprovou a prática, destacando a concentração de passageiros nos banheiros traseiros, enquanto os dianteiros ficariam restritos a um grupo exclusivo.

 

 

O que diz o Procon Paulistano

O órgão de fiscalização afirma que a medida pode violar princípios de dignidade, igualdade e isonomia, além de “ferir o direito à adequada prestação de serviços”, previsto no artigo 6º do Código de Defesa do Consumidor (CDC).

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Na notificação, o Procon ainda cita que a regra “reforça o caráter exclusivo do serviço mediante pagamento adicional, evidenciando a ligação entre a oferta diferenciada e a restrição do uso dos sanitários dianteiros”. O órgão deu um prazo de dez dias corridos para a Latam apresentar justificativas técnicas, operacionais e sobre a comunicação com os consumidores. 

Caso não cumpra o prazo, a companhia aérea pode sofrer sanções previstas no Código do Consumidor como multa, suspensão temporária da atividade, cassação e outras penalidades.

Latam rebate acusações

Procurada por VEJA SÃO PAULO, a Latam informou que segue a prática mundial de uso de toaletes por cabine em conformidade com as normas da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e a legislação brasileira aplicável.

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“Em situações específicas, como atendimento a passageiros com necessidades especiais, emergências ou para equilibrar o fluxo de pessoas a bordo, a tripulação pode autorizar o uso [dos banheiros dianteiros] por outros clientes”, declarou. Em nota, a empresa ainda informou que “prestará os devidos esclarecimentos” ao Procon.

 

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