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Presa quadrilha que fazia ‘sequestro continuado’ em Sorocaba

Depois de conseguir o regate e liberar a vítima, criminosos voltavam a fazer ameaças à família

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 5 mar 2017, 18h33 - Publicado em 5 mar 2017, 18h29

A Polícia Civil de Sorocaba (SP) prendeu na sexta-feira (3) uma quadrilha que sequestrava empresários e, depois de receber o resgate, continuava extorquindo a família sob ameaça de novo sequestro.

Para isso, os integrantes usavam de violência extrema e faziam terror psicológico com as vítimas, segundo a polícia. Dos cinco integrantes da quadrilha, quatro estão presos e um foragido.

No dia 14 de dezembro, um empresário do ramo de transportes foi rendido na porta da empresa e levado em um automóvel de luxo para um cativeiro, em meio à mata, em Boituva, também no interior paulista. Os criminosos desferiram coronhadas para obrigar o homem a entrar no carro e, durante o cativeiro, foram extremamente violentos.

Os bandidos pediram à família 200 000 reais de resgate, mas durante as negociações, que duraram dez horas, eles concordaram em receber 98 000 reais – tudo o que os familiares tinham conseguido levantar. O dinheiro foi deixado em uma estrada rural, próxima do cativeiro, e a vítima foi libertada.

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Três semanas depois, os bandidos entraram em contato com a família e pediram mais dinheiro, alegando que o valor do resgate não havia sido pago integralmente. Eles mostraram conhecer a rotina do empresário e ameaçaram sequestrá-lo novamente. Atemorizado, o homem pagou 26 000 reaus, mas uma semana depois recebeu novas ameaças, com pedido de 48 000 reais.

A polícia foi avisada e conseguiu prender um dos criminosos. Outro integrante da quadrilha foi reconhecido em gravação de uma câmera de vídeo instalada em uma padaria, em Boituva. O criminoso fez compras no local para abastecer o cativeiro.

Mais casos

Outros dois sequestros com as mesmas características tinham acontecido em 2016, mas inicialmente as vítimas não fizeram contato com a polícia, só acionada depois que as extorsões continuaram.

Os dois empresários reconheceram os suspeitos. Um deles havia fugido para a Bahia quando o primeiro criminoso foi preso. Após ser localizado pela polícia, ele saltou do ônibus pela janela e conseguiu escapar.

O delegado Mário Ayres, da Delegacia Seccional de Sorocaba, acredita que, com a divulgação das prisões, outras vítimas irão procurar a polícia. A mesma quadrilha também praticou assaltos com reféns na região, um deles, em uma fazenda de Cesário Lange.

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