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Prefeitura vai fechar atendimento para moradores de rua na Cracolândia

Serviço era último ponto de atendimento para a população em situação de rua no local

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 27 Maio 2024, 18h28 - Publicado em 8 abr 2020, 09h16
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Objetos abandonados, após ação da PM, em 2017  (Eduardo Ogata/SECOM/Divulgação)
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A Prefeitura de São Paulo anunciou que vai fechar o último serviço de atendimento para a população em situação de rua da Cracolândia. Centenas de pessoas serão abandonadas justo no auge da pandemia de coronavírus na cidade.

Gente que não tem como fazer isolamento social pelo simples fato de não ter casa. Não tem acesso a água potável nem para beber, quanto mais para lavar as mãos com frequência.

Essa parece ser mais uma tentativa de Covas e Doria de acabar com a Cracolândia. Dessa vez, a estratégia é simplesmente deixar as pessoas morrerem.

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O serviço que será fechado, o Atende II, tem diversos problemas e foi sucateado durante os últimos anos. Mas, ainda é o local que oferece alimentação, lugar para dormir e torneiras (quando não estão quebradas ou sem água).

Vão ficar na Luz apenas a Guarda Civil Metropolitana e a Polícia Militar, que têm aproveitado os tempos de quarentena para fazer operações ainda mais violentas contra a população vulnerável da região.

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Em nota, a prefeitura disse que terá mais uma unidade do Serviço Integrado de Acolhida Terapêutica (SIAT), que reúne serviços de saúde e assistência social para homens, mulheres e transexuais em situação de rua e dependência química.

O local será aberto nesta quarta-feira (8) na região do Glicério, com 200 vagas, 100 delas para atendimento diurno e 100 à noite. A unidade terá ações integradas das Secretarias Municipais da Saúde (SMS) e da Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS) e um Centro de Acolhida 24h.

Localizado na Avenida Prefeito Passos, 25, região do Glicério, o equipamento vai oferecer, de acordo com a prefeitura, acesso a alimentação (café, almoço, jantar), higiene pessoal, bagageiro, atendimento técnico e atividades socioeducativas. Também vai oferecer oficinas e terá uma equipe de trabalho composta por assistentes técnicos e sociais.

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As vagas serão preenchidas a partir de demanda espontânea e de encaminhamentos. Os usuários de álcool e drogas em situação de vulnerabilidade até então atendidos pela unidade de Atendimento Diário Emergencial (ATENDE) 2, localizada na Rua Helvétia, terão atendimento prioritário no novo equipamento.

 

 

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