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Prefeitura estuda concentrar sepultamentos em dois cemitérios

Medida pode ser adotada caso o número de enterros, que já bate recordes, passe dos 500 diários, disse o secretário das subprefeituras Alexandre Modonezi

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 27 Maio 2024, 20h25 - Publicado em 5 abr 2021, 17h10
Dezenas de covas abertas no Cemitério da Vila Formosa, zona leste da cidade, vistas de cima.
Dezenas de covas abertas no Cemitério da Vila Formosa, zona leste da cidade (André Penner/AP/Reprodução)
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A prefeitura de São Paulo estuda suspender velórios e concentrar os sepultamentos da capital em dois cemitérios para melhorar a logística do sistema funerário. A informação foi dada por Alexandre Modonezi, secretário das Subprefeituras, nesta segunda-feira (5), em entrevista à rádio CBN. No final de março, São Paulo bateu o recorde de sepultamentos em 24 horas, com 419 enterros. “Hoje, temos a maior demanda do sistema funerário da história”, disse o secretário.

Alexandre mencionou medidas já implementadas pela gestão para dar conta do aumento de demanda no sistema funerário da cidade, como a contratação de mais sepultadores, veículos e torres de iluminação, além de estender os horários de enterros, mas também afirmou que outras ações poderão ser adotadas se o número de sepultamentos continuar crescendo em São Paulo e ultrapassar os 500 por dia.

“Caso a gente tenha um crescimento muito grande, vamos fechar praticamente todos os cemitérios e trabalhar com dois – o Formosa 1 e 2, e o São Luiz. Isso já foi feito em outras crises sanitárias do país pela logística”, explicou Modonezi. “A cidade é muito grande, e, se concentrar o esforço dos sepultadores, da mão de obra e das agências em dois lugares, conseguimos atender a demanda, que está fora da normalidade. Esse seria um caso extremo, esperamos que não aconteça, mas monitoramos a situação diariamente”.

Com a afirmação feita, o secretário acrescentou que a medida demandaria, por consequência, a suspensão dos velórios para evitar a aglomeração de pessoas, que passariam a poder acompanhar os sepultamentos, apenas.

Os sepultamentos de vítimas da Covid-19 na capital já estavam sendo gradualmente concentrados em cemitérios específicos, os quais tiveram horários ampliados para enterros e já recebiam a maior parte dos corpos: Vila Formosa e Vila Alpina, ambos na zona leste; o São Luiz, na zona sul; e o próprio Vila Nova Cachoeirinha, na zona norte. No final de março, o Vila Nova Cachoeirinha atingiu a lotação máxima para enterros comuns e continua aberto apenas para enterros de crianças e para jazibos privados.

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De acordo com Modonezi, a prefeitura de São Paulo transferiu os jazigos públicos disponíveis para os cemitérios Formosa 1 e 2, São Luiz e Itaquera para melhorar a logística do transporte e o sepultamento de corpos.

Outro anúncio feito pelo secretário das Subprefeituras é a locação de duas câmaras frias para ampliar os espaços de armazenamento das urnas até a cremação, na Vila Alpina.

“A capacidade da cidade é de 48 cremações por dia. Estamos com uma média de 35 por dia. Como já tivemos 2 dias com aumento significativo na demanda pelo sepultamento, estamos alugando essas câmaras para ampliar em 36 espaços a guarda de urnas. Dois contêineres refrigerados serão posicionados ao lado do crematório da Vila Alpina, na área externa”, explicou Modonezi.

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