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Prefeitura e MLSM fecham acordo para famílias deixarem Largo do Paissandu

Moradores serão levados para o Centro de Inclusão pela Arte, Cultura, Trabalho e Educação, a cerca de 3 quilômetros do local

Por Estadão Conteúdo
2 Maio 2018, 20h30
Moradores do prédio que desabou após pegar fogo dormem em frente à Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos, no Largo do Paissandu (Henrique Barreto / Futura Press / Estadão Conteúdo/Veja SP)
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A Prefeitura de São Paulo fechou acordo na noite desta quarta-feira, 2, com a liderança do Movimento de Luta Social por Moradia (MLSM) para realocar famílias que moravam no Edifício Wilton Paes de Almeida, que desabou na madrugada desta terça-feira (1º). 

Segundo o acordo, os moradores serão levados do Largo do Paiçandu, no centro, para o Centro de Inclusão pela Arte, Cultura, Trabalho e Educação (Cisarte), localizado no Viaduto Pedroso, número 111, a cerca de 3 quilômetros do local.

A transferência dará prioridade a mulheres e crianças. Inicialmente, os moradores se recusavam a deixar o Largo do Paiçandu, onde se instalaram em barracas perto da Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos. 

Em meio às barracas de acampamento no Largo do Paiçandu, com crianças e mulheres deitadas em colchões, há bastante lixo espalhado. O clima era de tensão na tarde desta quarta-feira e o local atraía curiosos desde as primeiras horas da manhã. 

No início da tarde, lonas foram erguidas e presas às paredes da igreja. O cenário era de sujeira, com pedaços de comida no chão. Montanhas de sacolas e caixas de papelão com doações lotavam a escadaria de entrada da igreja, que está de portas fechadas desde o início do dia.

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