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“Queria escutar do meu pai e do meu irmão: ‘eu quebrei'”, desabafa prefeito sobre morte de parentes

Márcio Gomes falou sobre as críticas que recebeu pelo fechamento do comércio e se emocionou ao final de coletiva

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 mar 2021, 17h45 - Publicado em 31 mar 2021, 17h41
Montagem mostra dois momentos da coletiva de imprensa do prefeito Márcio Gomes; ele aparece de camisa listrada, de máscara, na frente de microfone, enquanto segura um terço católico na mão
O prefeito de Mongaguá, Márcio Gomes (Reprodução/Divulgação)
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O prefeito de Mongaguá, Márcio Gomes (Republicanos), fez um pronunciamento durante uma transmissão ao vivo na última terça-feira (30) para falar sobre a pandemia no município. Durante o discurso, Marcio se emocionou ao falar sobre o fechamento dos comércios, lembrando da morte do pai e do irmão, que eram comerciantes.

Gomes disse que preferia que os parentes tivessem quebrado financeiramente do que perdido a vida, como aconteceu. “Como eu queria hoje, sair dessa live e escutar do meu pai e do meu irmão: ‘Eu quebrei, o meu comércio quebrou’ […]. Eu não ouvi isso deles mais. Porque infelizmente, por essa doença, eles perderam a vida. E não existe nada mais precioso que a vida de vocês”, disse o prefeito.

O político perdeu o pai, Givaldo Alves Gomes, de 64 anos, em 22 de março, para a Covid-19. No dia 28 de março, morreu o seu irmão, Givaldo Melo Gomes Junior, 33, para a doença. Durante a live o prefeito cobrou que a população siga as orientações da fase restritiva. “Vi algumas pessoas, ligadas a academia e ao comércio, dizendo que o ‘prefeito quer fechar o comércio’, que o prefeito ‘quer quebrar a cidade”, afirmou Gomes.

“Tudo o que eu pude fazer para conciliar as duas coisas, proteger cidadão de Mongaguá e o comércio tentar sobreviver, vocês podem dizer que eu fiz o máximo do que eu pude”, rebateu.

Em Mongaguá os supermercados funcionam somente durante a semana, até as 20h e hotéis, pensões e imóveis de temporada não podem receber hóspedes: as regras tentam conter a frequência de turistas da capital paulista, após a gestão Bruno Covas (PSDB) decretar um megaferiado.

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Veja o trecho da coletiva:

 

 

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