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Prefeito de Sorocaba quer apoio do Congresso para vetar Marcha da Maconha no país

Ideia surgiu após pedido de realização de evento na cidade; Rodrigo Manga é o mesmo que criou barreiras contra dependentes químicos da Cracolândia

Por Clayton Freitas
Atualizado em 19 out 2022, 12h29 - Publicado em 19 out 2022, 12h29
Marcha da Maconha - 26/4/2014
Marcha da Maconha (Laura Ming/Veja SP)
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Após receber o pedido de realização da Marcha da Maconha em sua cidade, o prefeito de Sorocaba, Rodrigo Manga (Republicanos), teve a ideia de ciar uma verdadeira cruzada nacional contra eventos desse tipo. Para isso, quer se valer de seu cargo como vice-presidente de Política Contra as Drogas na FNP (Frente Nacional dos Prefeitos) para pressionar o Congresso Nacional e mudar a Constituição, de modo a vetar eventos que, segundo ele, façam apologia às drogas.

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“Eventos tais como a Marcha da Maconha tentam romantizar o uso das drogas, e não quero que ele venha para a nossa cidade. Vou visitar todas as capitais do país e falar com prefeitos para que eventos desse tipo sejam negados, e convidá-los para estrar conosco no Congresso”, afirmou.

Manga afirmou que o pedido da Marcha da Maconha chegou ao seu gabinete no dia 17 deste mês, última segunda-feira. A intenção dos organizadores é a de ocupar o Parque das Águas no dia 12 de novembro. Segundo o prefeito, o pedido será negado oficialmente e ele irá protocolar um pedido na Justiça para que o evento seja vetado em qualquer outra parte da cidade.

“Além disso já existe um outro evento, anterior a este, e na mesma data e local. Não há como mobilizar a secretaria de mobilidade para atender aos dois”, explica.

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O outro evento, denominado Park Rock Festival, foi protocolado no dia 2 de agosto. A reportagem procurou os organizadores da Marcha da Maconha em Sorocaba, porém, não obteve resposta do pedido de entrevista.

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Cerco

Em junho deste ano, Manga criou uma série de medidas para evitar que dependentes químicos da Cracolândia, na região central da capital, aportassem na cidade de Sorocaba e região.

À época, ele criou barreiras sanitárias para evitar que os dependentes entrassem na cidade. Dizendo conhecer o assunto, por ter sido também usuário de drogas e estar livre do vício há 15 anos, bandeira que o levou a se eleger vereador e também prefeito duas vezes, ele afirmou, à época, que a migração aconteceu pelas ações de combate ao tráfico na região.

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